Quando me inscrevi no «Kehak suporters» há cerca de um ano, não sei onde é que eu estava com a cabeça. Estava é claro, e muito apropriadamente... «fora dela». Estava no coração, abrindo uma porta ainda desconhecida em mim, por onde entrou um vendaval de transformações. A nossa Essência, no caminho da Integração, é implacável. Dá-se-lhe uma autorizaçãozinha de nada, e ela é como um buldozer. Uma vez accionado, este arranca todo o entulho à sua passagem, não deixa que reste pedra sobre pedra dos nossos apegos, nem pedaços do enrijecido asfalto que atapeta a estrada das nossas ilusões. O efeito contínuo é o duma verdadeira implosão.
Gentes! Eu não sei o que se passou com vocês durante todo este tempo, mas digo-vos que neste ano «Kehak» prestes a terminar, eu passei por «shifts» tremendos. E bota «tremendos» nisso. Tremendo de «avassalador» mesmo, e tremendo de «tremer» literalmente nos alicerces instáveis das minhas fundações emocionais. Por vezes sinto-me arrazada como o pobre do Garfield ao alto da página, mas a maior parte das vezes apanho-me a mim mesma sorrindo, senão rindo-me de mim mesma e do engraçado das situações. A nossa vida na Nova Consciência, pode ter «altos e baixos», mas os «baixos» passam cada vez mais depressa e os «altos» são incrivelmente divertidos. Tive fases de hibernação e fases de confusão, mas com a chegada da Primavera estou desejando sair novamente para o sol, maravilhar-me com as cores, os sons e os cheiros. Nestes poucos (rápidos!) meses separei-me, mudei de casa, arranjei um emprego fantástico - e perdi-o de novo agora há pouco, assim, num estalar de dedos. Perdi amigos de longa data, ganhei novos amigos. Estive muito doente e curei-me sozinha. A morte impediu-me de revisitar um velho e grande amor do passado, e a vida trouxe-me inesperados encontros de 3º grau com seres que fizeram parte integrante das minhas vidas passadas. E como se não bastasse tanto reboliço, a minha Essência divertiu-se a equacionar circunstâncias dramático-cómicas em sequência alucinante, que me forçaram a olhar de frente, finalmente, para a grande questão por mim sempre adiada: a minha independência e Soberania naquilo que eu mais gosto de fazer: ensinar. Uf.
Recomecei a escrever. Tenho muito que partilhar sobre tudo o que aprendi. E estou aqui disponível para dar exemplos de como as coisas podem ser feitas duma maneira integralmente nova. Mal posso esperar por iniciar os meus Novos Cursos, e sei que chegou a hora porque já comecei a receber telefonemas inesperados perguntando-me por eles. Tudo se conjuga, sem sombra de dúvida, de modo muito apropriado. Na base permanece a eterna questão: a Confiança em si mesmo, e as sábias Escolhas. E sobretudo, muito entusiasmo e alegria.
2012 começou com energias fortíssimas, mesmo para os mais desprevenidos. Apesar dos desafios que nos lança serem os mais intensos das últimas décadas, existem os potenciais mais elevados de ser este o melhor ano das nossas vidas. Basta querermos.
Vamos em frente, que atrás vem gente!
Força, Viajantes do Tempo, abram alas para o melhor ano das nossas vidas!!!