quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Normal ou padronizado?


O mestre Yeshua, há dois mil anos atrás, não veio para «salvar o mundo». Ele veio para mostrar o que é ser Normal.
Este pensamento veiculado no meu último seminário em Haia, deixou-me impactada. Nunca tinha pensado na coisa por esse ângulo de vista.
Apesar de já me ter libertado da maior parte das crendices católicas, apostólicas e romanas da santa igreja, essa parte ainda não estava bem arrumada dentro de mim. Yeshua, manifestado pela nossa consciência comum, veio de facto abrir caminho para a árdua tarefa da Integração pessoal.
O mundo, claro está, não precisa de ser salvo de coisa nenhuma, uma vez que todos somos «Deus Também» e portanto cada alminha à superfície deste planeta faz os joguinhos que entende necessários à sua evolução espiritual. E tudo está bem. Está perfeito, à luz da Compaixão. E como já percebemos também, este Ser que é um colectivo de Anjos pertencentes à Casa de Sananda, foi chamado aqui por nós, por termos atingido uma «saturação de consciência desperta» suficiente para avançarmos outro passo no caminho.
E este Mestre, ao contrário do que se acredita, não veio já «iluminado».
Yeshua foi instruído nos grandes mistérios nas maiores e mais secretas escolas de mistérios da época, com os Essénios, e particularmente na Índia, como aconteceu a todos nós ao longo dos tempos e das vidas passadas. Desenvolveu depois a Compaixão com Maria Madalena, (a meu ver uma outra incorporação de um aspecto-Kwanin naquela época), ou seja, a Aceitação total e incondicional do percurso de vida de Si Mesmo e de qualquer outro ser, sem excepção. (Daí o absurdo de se pensar que veio para «salvar» o que quer que fosse).
A sua Integração completa demorou 30 anos, mas os seus últimos anos de vida foram o exemplo cabal daquilo que todos somos intrinsecamente por direito de nascimento: Deuses Também. Integrados e Completos. Isso é que é «normal» para nós, anjos esquecidos de Quem Somos.
«Normal» é sermos capazes de nos conectarmos tanto com a nossa Essência, que a nossa vida seja toda ela o reflexo dessa conexão interna. É sermos capazes de sentir, pensar e agir «grande e livre», pois essa é a natureza própria dos anjos. Yeshua veio lembrar que isso é possível realizar, veio dar o sinal de partida para esta grande aventura da Integração. Veio fazer ele mesmo e publicamente, o caminho da Integração.
Como isso foi depois aproveitado e manipulado ao longo destes 20 séculos já todos sabemos, e não vale a pena deitarmos culpas a ninguém porque fomos NÓS mesmos em vidas passadas, que mexemos e entrançámos esses cordelinhos matreiros.
Mas agora, cansados de tantas canseiras, já estamos prontos para recordar Quem Somos. Aleluia. Chegou a hora de tirar os pregos da cruz de tanto «serviço», a coroa pobre de espinhos de tanto «despojamento» e endireitarmos os olhos em bico focados na suspirosa «santidade».
O serviço, particularmente aos outros, já sabemos que está bem aprendido. Falta começar o verdadeiro serviço a Si Mesmo. A «santidade» não existe. É uma redundância, pois somos «santos e divinos» por natureza, e jamais poderemos ser destituídos dessa verdade pura. Quanto ao despojamento, foi uma dura lição de desapego ao longo dos tempos, mas agora podemos deitá-lo com outra consciência às malvas e reinvidicar tudo o que é bom e prazenteiro na vida, sem quaisquer complexos, pois Viver de verdade é desfrutar a vida com Tudo o que ela tem de alegria e bem-estar. Vem-me à memória outra descoberta significativa:
S.Francisco foi o rei do despojamento como todos sabem. Um grande «santo». Mas vejam, para ascender, ele teve de re-encarnar como um brâmane rico na vida seguinte, ou seja, como Kuthumi. Na verdade, como é que ele podia ascender à glória do Terceiro Círculo, todo roto e coberto de pulgas? Aí está.
Normal, meus amigos é fazermos milagres a toda a hora. É sermos completamente equilibrados: tão espirituais quanto abundantes materialmente.
Ninguém fala na riqueza de Yeshua. Mas não está à vista? Se ele podia manifestar pão e peixe para 5000 pessoas duma assentada, andar sobre as águas, parar os ventos, ressuscitar os mortos, fazer a pescaria do século, não era seguramente com a reforma de carpinteiro que ele viajava pelo mundo em busca de instrução. Essa parte é claro, foi completamente escamoteada dos ensinamentos cristãos.

Normal, meus amigos, é ser altamente espiritual e abundante a todos os níveis.
Normal é deixarmos transparecer a nossa Grandeza, o nosso Brilho, a Magnificência das nossas Asas de Fogo.
Normal é voltarmos a ser o que Somos.
Estás esquecido?
Respira e conecta-te a Ti. Onde mais poderia estar o Ponto Central que revela aquilo que TU És de Verdade?

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Lançamento do Livro em Celebração


Amanhã, 23 de Setembro, a Lua-Cheia e o Equinócio de Outono juntam-se para o lançamento do livro «A Sacerdotisa das Águas».
Esta história decorre no século II a.c, quando a Península Ibérica era uma manta de retalhos de povos, entre os quais os Celtas e os primitivos Lusitanos, o núcleo da nossa embrionária Nação.
A acção começa no equinócio da Primavera. Absorvendo crenças e costumes Celtas, a nossa heroína sonha com o dia em que será consagrada ao serviço da Grande-Mãe, a Deusa Lunar tão reverenciada naqueles tempos, cuja presença permeia a rotina da vida dos povos, mostrando as suas sucessivas faces de nascimento, plenitude e maturidade. Na sua citânia, os rituais Celtas intermediários aos equinócios e solstícios marcam a passagem do tempo, pontuada pelos rituais humanos e místicos, tão rítmicos e imutáveis como as estações do ano.
O seu mestre instrutor, um misterioso druida, assiste pacientemente ao desabrochar da alma da sua discípula, tal como a nossa Essência se senta no chão do Templo Interior para, em perfeita compaixão, observar apenas, com um sorriso benevolente, as nossas sucessivas experiências.
Mas o jogo da vida traz-nos à porta as mais inesperadas surpresas.
Dançar com a vida é uma arte. Ela, a aspirante a sacerdotisa, aprenderá na prática a dançar com a Vida sorrindo, ainda que o seu coração se torça no desalento. Só o sussurro da Voz da Deusa importa, só essa Voz dirige o eu-humano com a elegância da visão ampla e límpida de que a nossa Essência desfruta.
Que fazer? Ainda e sempre render-nos a esse âmago de Luz e Sabedoria. Uns mais depressa, outros mais devagar. Aprender a escolher
render-se a Si Mesmo é uma tarefa dura. Mas não impossível.
Ela, a aprendiz de sacerdotisa, adentrará todas as fases da Deusa-Lua ao longo da vida. Será jovem Crescente, Mãe-Cheia, e por fim a Sábia Oculta. Será a sacerdotisa das águas onde se espelham as suas visões, e também a Dama do Lago envolta em brumas douradas. A Senhora do Ocidente.
A Lusitânia já tinha os seus segredos, as suas «Galicenas» secretas, habitando uma eterna Ilha invísivel. Já o santuário de Endovélico era destino ansiado por todos os peregrinos, muito antes de existir a norte o «Campo das Estrelas» (Compostela). A Compaixão já tinha morada nesta terra sagrada, e era sussurrada entre as sacerdotisas de Lis.
Buscava-se ainda fora o que sempre esteve dentro. Mas os voos da Alma já eram notáveis.
Pois não é a Essência em nós sempre a mesma desde o alvor dos tempos?
Que magnífico trajecto humano! Que esplendor!
Nada melhor para terminar este trecho do que o comentário de Norma Delaney, a Senhora da Nova Respiração:

I recommend to any and all who are on the dancing journey of discovering "Who am I?" Dare to breathe with this book and inhale its gifts of awakening. I could write much more. I love so much the tribute you have written to the God/Goddess within. Your book is a true gift.


(Tradução: Recomendo a todos que estão na jornada dançante da descoberta de «Quem Sou Eu?». Ousem respirar com este livro e inspirar as suas dádivas de despertar. Podia escrever muito mais. Adoro o tributo que prestas ao Deus/Deusa dentro de nós. O teu livro é uma verdadeira dádiva).

Do meu coração para o vosso, deixo fluir este vento de memórias existentes em todos nós. No final de tudo, ainda e sempre, só a Voz Interna dirige a nossa Barca Humana, e esta maravilhosa experiência de dançar com a Vida...
Namasté!

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Este livro é uma edição de autor.
Estará disponível para venda na Papelaria Arco-Íris em Portalegre. Mas através do correio pode ser enviado a qualquer parte, com encomendas através do mail: lyspax@gmail.com
PVP: 18.00€
Envio à cobrança em envelope almofadado+portes de correio: 23.13€
Versão inglesa «The Priestess of the Waters» igualmente disponível: 20.00€ (maior nº de páginas). Envio à cobrança em Portugal 25€.
Envio para o Brasil e outros países, a combinar com a autora através do mail atrás mencionado.

domingo, 12 de setembro de 2010

O CAMINHO DA INTEGRAÇÃO














Estou em Haia, Holanda, neste momento, mas podia estar em qualquer parte do mundo, pois o caminho da Integração viaja comigo dentro de mim, e ninguém pode dar nenhum passo em frente nesta senda que é minha, sem ser eu.

A minha bagagem, o meu passado longínquo ou recente, tudo o que aprendi até agora, tudo o que experienciei até agora, colocou-me numa via de um só sentido. Para a frente apenas, ou morrer.
E já que cheguei até aqui a duras penas, está fora de questão desistir. Mas a ideia fascina, seduz... e reincide de vez em quando.
Adamus falou no último shoud do surgimento renovado da questão «ficar ou partir do planeta», e eu tive de pôr a mão no ar quando ele perguntou quem de nós foi assombrado ultimamente com este pensamento. Eu fui. E tive de entrar num mergulho fundo da alma para perceber que «Aspectos» estão subrepticiamente a sabotar a continuação da minha jornada. Tive o privilégio de ser guiada por Norma Delaney uma vez mais, agora aqui na Holanda, nesse desvelar dos cantos escuros da Alma e olhar para
aquilo que quer que eu morra - literalmente - ou «sobreviva» na melhor das hipóteses, e não VIVA a Vida no pleno sentido do termo e em todas as suas facetas.
Os Aspectos, partes nossas esquecidas no tempo, postas de lado por incapacidade de se lidar com a sua energia em determinados momentos do espaço e do tempo, vêm agora cobrar a sua pesada conta quando menos esperamos. Felizmente estou mais desperta e já compreendo que coisa é essa dos «Aspectos» e como se lida com eles.
A coisa difícil, meus queridos, é reconhecê-los. Eles são manhosos, têm muitas caras e conhecem-nos por fora por dentro. Muitos não nos respeitam. Nenhum confia abertamente em nós. Não foi em vão que deixámos o Centro do Equilíbrio dentro de nós, o «Momento do Agora», o «Templo», a Casa Interna, como queiram chamar, para nos lançarmos nas experiências da vida na Terra. Foi assim aliás que eles foram criados. E ao chegar a hora de nos reunirmos finalmente todos para a Grande Fusão, verificamos consternados a quantidade de "ovelhas" que fugiram ao rebanho deste incauto Pastor.
Esse é o trabalho de Integração.
Naturalmente já vem de trás esse trabalho e muita integração já está feita. Ninguém chega à Nova Energia completamente «virgem» nesta jornada. Impossível. Mas uma coisa é certa: s
e tens bloqueios na tua vida neste momento, podes ter a certeza de que são Aspectos desintegrados a pedir a tua atenção. E por muita psicologia, muita psiquiatria, muito reiki ou qualquer outro trabalho energético que faças - tudo coisas da Velha energia - nada vai resultar se não tomares consciência desses Aspectos e não começares amorosa mas firmemente o trabalho de Integração Pessoal. Ninguém, absolutamente ninguém pode fazer isso por ti. E é aí que vais perceber quão valiosa é a Respiração Consciente.
Vários seminários de Aspectologia e de integração de Energias Sexuais têm aqui sido aqui propostos à luz da Nova Energia. Mas a resposta daqueles que estão hesitantes em abraçar a fundo a Nova Consciência ainda é muito tímida. A maioria desculpa-se com a falta de abundância para não aparecer. Outros acham que «não estão preparados» ou acham que o «Cosmos ainda não proporcionou» a oportunidade adequada. Bullshit, my friends, diria Adamus.
Ok, sabe que onde há um «mas» há sempre um Aspecto a dizer «não podes», «não mereces», «não és digna», precisas de pensar primeiro em todos os As e Bs e Cs da tua vida, incluindo o cão e o gato, antes de poderes cuidar de ti mesma. Ok, good for you, como diria a Norma, olhando-nos com irresistível compaixão.

É certo que as desculpas mentais que arranjas para não ires mesmo onde sentes que deves ir ou para não fazeres aquilo que sentes que seria realmente o melhor para ti fazeres mesmo, vão poupar-te uns tantos tostões. Se morreres literalmente em breve por bloqueio total da tua energia, (incluindo morrer por puro tédio de lutares até à náusea, sempre com os mesmos problemas na vida) os teus herdeiros podem gastar esse dinheiro num caixão ainda mais bonito para ti. E na próxima encarnação, quando voltares para aqui de novo, os teus Aspectos estarão todos aqui à tua espera para jogar esse jogo uma vez mais contigo. É divertido para ti? Good for you.

E se sentes subir dentro de ti uma insidiosa vontade de me estrangular por estas palavras, bem vinda ao club. Eu não cheguei ao ponto de querer estrangular a Norma antes de chegar a Haia, mas os meus Aspectos estavam sempre a dizer-me (ou antes, a resmorder em surdina) que «eu já sei tudo» e que vinha para aqui «perder o meu tempo». Santa ingenuidade. Eu acho que desta vez foi mesmo «life-saving».
Da próxima vez que tiver um ataque de «Aspectos» tão estúpido como este, já prometi a mim própria meter-me debaixo dum duche gelado. Obriga-me a respirar fundo conscientemente mesmo que o meu corpo e os Aspectos não queiram, e poderei assim começar de novo o trabalho de Integração.

Para quem estiver interessado, dias 17-18-19 de Setembro estarei no Porto para mais um seminário de Aspectologia. Ainda estás muito a tempo de te inscreveres.

Estás disposto/a a dar uma chance a ti próprio/a de sair do «modo» sobrevivência aflitiva e partires para a vivência plena da Tua Vida?
Só depende de Ti.
Eu estou ocupada agora mesmo a respirar para integrar os tolos Aspectos que achavam que eu não precisava de ter vindo para aqui. (Bulshitt!)
Mas se quiseres contactar-me já sabes como e aonde.