sábado, 12 de janeiro de 2013

PASÁRGADA, ADEUS


Quem de nós não sonhou com a transformação do mundo? 
Quem de nós não quis ser o garante, o exemplo, a chama acesa da paz e da luz num mundo de «trevas»? 
Quem não se viu um dia como um guerreiro sagrado, um monge evangelizador, um curador milagroso dos males do mundo?
Este último shoud de Adamus foi precioso para lembrar, mesmo àqueles de nós que pensávamos ter-nos liberto já de grande número desses sonhos utópicos, que não basta renunciar ao sonho de modificar o mundo, porque agora se compreende finalmente o verdadeiro alcance da Compaixão - a aceitação incondicional de que tudo está bem - mas que uma vez mais, é necessário apelar à nova consciência para descriar esses bloqueios.
Esses sonhos que nos foram tão queridos, são como aspectos nossos que perduram à nossa volta, novelos enredados de energia e paixão que precisamos de soltar.
Neste caminho de integração, é perturbador compreender que se torna necessário viver sem objectivos externos, pois toda a paixão se canaliza automaticamente para a descoberta de Si, do Amor-a-Si, e para a alegria de completar a Jornada de Soberania.
Temos de respirar fundo para «sentir» isto por dentro, pois não é coisa que se analise com as faculdades da mente.
Porém, nada de sermos duros ou críticos connosco mesmos. Foi tão bom sonhar! Pusémos nisso tanta paixão! Descobrimos em nós uma capacidade maravilhosa de imaginar, temperada com um impulso tão nobre!
Lembramo-nos menos, seguramente, da amarga sensação de falhanço, da dor da frustração, da dúvida, do desalento. Essas energias permanecem vizinhas a nós, silenciosas, porém insidiosas, minando muitas vezes a alegria dos nossos dias. Podemos até descobrir que há sonhos antigos ou recentes, que ainda não deixámos ir. Ou descobrir também que estamos a vestir sonhos velhos com roupas novas, sem lhe mudar a essência.
Tal como no trabalho de integração dos aspectos, não se trata de rejeitar nada que é nosso. É respirar e dar aos sonhos as boas-vindas a casa, uma casa muito mais sábia e iluminada do que quando esses sonhos foram sonhados. E entregá-los à nossa Essência para que descrie essas energias estagnadas. Sem qualquer drama.
Que belas distrações arranjámos do ponto fulcral: o retorno a nós mesmos!
A boa notícia é que a energia liberta desses sonhos desfeitos pode de facto revitalizar-nos duma maneira surpreendente. Já experimentámos isso com a integração dos aspectos, não é verdade?
O sonho mais belo agora é SER O QUE SOMOS.
Essa é a alavanca mais poderosa para conseguir uma verdadeira transformação: aquela que começa por Nós Mesmos, enviando por inerência ao mundo, sem qualquer esforço, um irresistível convite à descoberta desse impulso de Completude, a todo aquele que deseje aceitá-lo.
Adeus, utópica Pasárgada.
Benvinda, Soberania.


sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

2013 O ANO DA MAGIA

Segundo Adamus, o início desta nova Era é absolutamente mágico. Não haverá limitações algumas, a não ser as desculpas que arranjamos para não fazermos escolhas e disfrutarmos finalmente da vida.
Chegámos finalmente a este tempo tão esperado, onde a oportunidade para completar a Integração e regressar à memória de Quem Somos é o balão de oxigénio que nos tem mantido vivos, apesar do cansaço e das frustrações que todos sentimos.
Chegámos lá, companheiros de Jornada, chegámos lá! E está finalmente disponível a Soberania, a Iluminação duma maneira renovada.
Urge redescobrir a nossa paixão pelas coisas de que gostamos, pois cientes agora da nossa capacidade de gerar e utilizar a Nova Energia, podemos transformar radicalmente as nossas vidas e ficar por aqui mais algum tempo, pelo simples prazer de relaxar e disfrutar dos nossos dias mansos, sem problemas nem complicações, sem obrigações e sem missões.
Nem sequer precisamos de fazer nada de extraordinário, pois mesmo sendo apenas «ordinários», viver plenamente nesta realidade o Que de facto Somos, já é o máximo do extraordinário. Podemos dizer como o Balu (e podem até cantar sorrindo... :))


Eu uso o necessário
Somente o necessário
O extraordinário é demais
Eu digo necessário
Somente o necessário
Por isso é que essa vida eu vivo em paz... :))

Não precisamos de ser modestos, mas também não precisamos de dar nas vistas, porque isso, meus caros, é algo a que não podemos escapar mesmo que não façamos nada. A nossa simples presença, quando estamos «em casa», é um ponto de alinhamento à nossa volta, uma exalação de paz, um convite subtil à transformação.

Mas depois de eons de experiências, sofrimentos e limitações, é certo que estamos um pouco destreinados, quiçá até desencorajados.
Mas a Nova Energia é outra coisa. Ela é extremamente rápida e eficiente, todo o contrário das forças opostas da dualidade. Adamus afirmou: «Onde puseres a tua Presença, aí será o ponto mágico, o ponto da tua Realidade».
O que é que ele quer dizer com isto? Duas palavras: ESCOLHAS CONSCIENTES. O resto vem por acréscimo, fácil e eficientemente.
Escolhas conscientes rapidamente manifestadas. É essa a magia da Nova Era, a Era da Nova Energia, ou mais oficialmente agora, a ERA DO EU SOU..
Ah, mas têm de ser «conscientes mesmo» e sentidas cá dentro como «escolhas reais». Não vale querer, desejar, achar melhor, pensar que, ter dúvida, hesitação, fazer por medo ou exaustão..
Tem de fazer eco nos ossos. 
Tem que arrancar um sorriso à Alma. 
Tem que ir muito para lá do mental que tanta insegurança nos causa.
Tem que ser muito verdadeiro.
Tem que ativar os mais ousados potenciais, ou melhor ainda, criar outros novos e muito pessoais. Muito íntimos do Eu Sou individual e Soberano.
Trata-se de ir em frente sem mais desculpas, sem mais considerações ou processamentos mentais.
Alguém esqueceu como se faz?
Respira. 
Respira só para ti, ao encontro de Ti.
Pega na mão da Essência, escuta a sua Voz e escolhe aquilo que faz abrir o teu sorriso. 
Sem esforço algum, sem cálculo, sem preocupação.

Somente o necessário

O extraordinário é demais... 
Se não for fácil, estás de novo a fazer batota.
Voilá.
Super abraço a todos neste início de 2013
:))