quarta-feira, 31 de março de 2010

O EU




O 2º SELO é o SELO do EU (O Pequeno Eu).




Depois da ilusão da separação, saídos dos braços da grande Unidade e encontrando-nos no vazio absoluto, sentimos a nossa própria Presença, e fizémos a 1ª pergunta que nos arrastou vertiginosamente para incontáveis experiências: QUEM SOU EU?

Se não estou mais em «Casa» com o Espírito, Quem Sou Eu e o que é que vim aqui fazer? Essa interrogação fundamental criou a consciência do EU e a oportunidade de conhecer esse EU.

Respira e sente profundamente o EU... a ALMA ÚNICA que és... a dádiva maravilhosa do Espírito Uno que criou esse EU a partir de SI mesmo... para TI.

É a dádiva mais preciosa de todas as dádivas: conheceres-TE a TI mesmo.

Passaram eons de tempo, milhares e milhares de vidas, com as mais variadas experiências que pudeste conceber. E nessa vertigem de experiências, a percepção do Eu foi distorcida, magoada, a consciência desse Eu manchou-se de dúvidas, nublou-se de raivas e ódios. E logo em seguida nasceu a sensação de que havia algo intrinsecamente errado com o EU, a noção de que ele deveria estar de volta ao UM, que não tinha o direito de se sentir EU.

E essa crença foi reconfirmada vezes sem conta pelos próprios humanos, pelos professores e líderes de todos os tempos, pelas organizações que pregam incansavelmente o «pecado original», a falta de merecimento e a fragilidade intrínseca do homem.

E houve tempos em que quisemos mesmo aniquilar e negar o EU, culpar o EU... fugir do EU.

E esta tinha sido uma dádiva tão grande e tão bela!... O EU, o Espírito Soberano, o DIVINO em MIM... Mas as crenças, as dores, a distorção da percepção alimentada por séculos, lançou o seu manto de falta de merecimento, de julgamentos, a sensação desesperançada de não se «ter direito» ao EU. Então essa dádiva maravilhosa foi afastada, encerrada, escondida. Esquecida.

É tempo de abrir a Selo do Eu nos Novos Tempos, dum modo novo e diferente. É tempo de lembrar para lá das dúvidas e mágoas, é tempo de sentir esta dádiva maravilhosa do EU, o Espírito em MIM.

E esse EU não é propriedade de nada nem de ninguém... Não é sustentado por nenhum outro poder.

Respira dentro dos mistérios deste Selo... respira só para TI.

Respira Compaixão Total por TI, aceitação incondicional de TI.

Respira e abre este Selo do Eu... que és TU... aqui e agora.

Permite-te receber esta dádiva de novo... amando-te a TI... honrando-TE a TI... abençoando-TE a TI mesmo. Não há absolutamente nada maior nem melhor do que TU. Tu nasceste do AMOR do ESPÍRITO e és o ESPÍRITO experienciando-se como TU.

Aceitas a dádiva do ESPÍRITO?

Aceitas-TE a TI mesmo... oh magnífico Anjo das mil-cores?

Respira e aceita...

Respira e liberta...


terça-feira, 30 de março de 2010

Novos Cursos, Nova Consciência

Calendários dos Próximos Cursos:

Lisboa, 2-3-4 Abril - DREAMWALKER DO NASCIMENTO

Lisboa, 7-8-9 Maio - ESCOLA DE ASPECTOLOGIA

Porto,14-15-16 Maio - SEXUAL ENERGY SCHOOL

Dreamwalker do Nascimento
Pela mão de Adamus, todos os mistérios que antecedem o Nascimento nesta realidade física são desvendados. «É espantoso, diz ADAMUS, que a humanidade não se interrogue sobre o que se passa antes do nascimento do Ser nesta dimensão». Tal como a morte, também o Nascimento pode ser uma escolha consciente, um acto regido pela Vontade Superior de cada Ser.
Adamus reserva também um tempo especial e fascinante para falar sobre a vinda das crianças «Cristal» (aqueles que nunca estiveram encarnados na Terra, e começaram a chegar em força depois de Setembro de 2007,
para aprenderem e partilharem connosco a lidar com a Nova Energia), sobre as características que os distinguem das outras crianças e várias outras coisas interessantes sobre estes Seres. Sabem por exemplo que a maioria são meninas?! :))

Escola de Aspectologia de Tobias
Neste seminário de energias muitíssimo impactantes, Tobias lidera a instrução prática sobre a «chamada a nós» dos nossos Aspectos, permitindo-nos começar mais conscientemente o processo de Integração.
Pessoas sob qualquer forma de depressão ou a tomar drogas do foro psiquiátrico, não são elegíveis para este Curso. Além disso é altamente recomendável que apenas os participantes que passaram pela experiência da Escola de Energias Sexuais de Tobias se inscrevam como participantes.
Este seminário ensina-nos o que são os Aspectos, como se distinguem uns dos outros, torna-nos despertos para o acervo de energias desiquilibradas e não integradas que fazem parte de nós, e os passos seguros que podemos dar neste fascinante trabalho individual de Integração. Esta maravilhosa ferramenta e a experiência real de integração proporcionada por Tobias aos participantes, tornam este seminário uma ajuda inestimável nesta maravilhosa Jornada rumo à Soberania, à Completude, à Maestria.


Escola de Energias Sexuais de TOBIAS
Já referi aqui neste mesmo espaço que:
Na Nova Energia é absolutamente fundamental ficar ciente das «dinâmicas do abuso», ponto fulcral do SES, que de forma absolutamente maravilhosa nos obriga a encarar este doloroso assunto e nos liberta de forma espantosa para um «ser e estar» no mundo muito mais apropriado, claro e lúcido.
Ninguém fica indiferente, ninguém volta a ser a mesma pessoa ou a ver o mundo da mesma maneira depois deste espantoso seminário de apenas 3 dias. Ele é um vector de Equilíbrio absolutamennte fundamental no processo de Integração. Por isso é considerado «instrução básica» nesta Jornada de Soberania.

Fique atento às datas de realização dos seminários aqui em Portugal. Se fala bem inglês, e gosta de viajar, pode inscrever-se e assistir em qualquer parte do mundo a estes mesmos seminários, literalmente nos 5 continentes, com o mesmo formato e as mesmas canalizações de Tobias ou de Adamus.

Aqui em Portugal foi meu o privilégio de introduzir estes maravilhosos seminários. Os dvds estão legendados em Português (por mim), o que os torna mais próximos e mais directamente acessíveis a quem já esqueceu o seu inglês. As discussões são em português e/ou inglês ou espanhol, pois acontece com frequência a presença de participantes de outros países em qualquer seminário à volta do mundo.

Para mais esclarecimentos , inscrições ou apenas comentários, utilize o meu mail ou o telefone de contacto:
mail:lyspax@gmail.com
telefone: 962857710







domingo, 28 de março de 2010

A Ilusão da Separação

Todos os que andamos nestas «coisas do esoterismo» sabemos o que são os sete chacras, estudámos as suas características, as suas cores, o seu significado espiritual.

Na Nova Energia, a caminho da Integração, já sabemos que não devemos valorizar excessivamente o que entendemos sobre essas antigas energias, simplesmente porque agora trata-se de integrar um «único» chacra, TU, por inteiro.

Mas Tobias não quis deixar de nos passar uma súmula dos ensinamentos da Nova Consciência, aproveitando aquilo a que ele chama «Os Sete Selos». E porque achei as suas palavras recheadas da sabedoria e do imenso amor que nos dedica, sinto-me privilegiada por poder partilhá-las convosco.

Os Sete Selos são sete pontos de Consciência que foram limitados, encerrados, que têm feito parte daquilo que criou a realidade das nossas vidas. E para começar a tomar consciência deles, entramos antes de mais nada no nosso «Ponto de Presença», o espaço seguro e sagrado dentro de nós, para podermos sentir claramente como é que eles interagem a nível do nosso corpo, da nossa mente e do nosso Espírito. E ao abrirmos cada nível dessa consciência, podemos perceber por detrás de cada Selo algo novo e muito luminoso que pode ser revelado dentro de nós.

Abramo-nos então a Receber (uma vez mais) este novo grau de awareness sobre o nosso «Ser e Estar» aqui, sobre o nosso percurso, sobre o nosso caminho de Integração.

E lembremo-nos que nós somos os únicos que têm a chave para abrir os ditos Selos, ou o mesmo é dizer que só receberemos a mensagem na medida em que nos autorizarmos a deixá-la entrar dentro de nós, e depois a praticarmos verdadeiramente através da Respiração Consciente.

Os Sete Selos são sete pontos da Velha Consciência, sete Velhos Sistemas de Crenças que ajudaram a criar a nossa realidade ao longo dos tempos.

Assim vamos percorrer um a um os Sete Selos da Nova Consciência.

Respirem bem fundo .... Abram-se... Respirem SIM...

Sintam isto bem fundo dentro de vós...



1º SELO - A ILUSÃO DA SEPARAÇÃO



O primeiro Selo é o Selo da Separação. Ele apareceu ao deixarmos a Casa pela primeira vez... quando abandonámos a Unidade e o Amor do ESPÍRITO... quando saímos bem para lá da consciência do Grande Pai/Mãe... quando entrámos nesta grandiosa jornada rumo ao desconhecido... quando nos sentimos pela primeira vez separados do ESPÍRITO.

E essa separação foi uma parte muito importante da nossa jornada para podermos conhecer-nos como seres Soberanos, como Deuses de pleno direito por nós mesmos.

E essa sensação de separação tem estado sempre connosco desde o princípio da nossa aventura, esse sentimento de desconexão total com a Fonte, o Lago primordial do AMOR.

Esta crença tem-nos causado tanta tristeza... tanta solidão... tanto sofrimento!

É tempo de deixar ir esta crença... de abrir completamente este Selo da Ilusão da Separação... e de recordarmos que apesar de não nos lembrarmos ainda... nós fomos SEMPRE parte do ESPÍRITO, e que NUNCA houve separação.

Então agora neste Novo Tempo, fazendo uma Nova Escolha, é tempo de abrirmos o Selo da Separação... de deixarmos o Amor do Eu-Deus em nós derramar-se dentro de nós... de sentirmos a Compaixão e o Amor Total do Espírito dentro de nós.

Respira e aceita...

Respira o teu SIM...

Respira e liberta-te...

Chegou o tempo de declarar dentro de nós o fim da Ilusão da Separação.

Sê gentil contigo mesmo... Respira Sim... Respira e aceita... Respira e deixa ir... Sim... Sim!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Estás disposta a RECEBER?

Ao longo de pelo menos 2000 anos, aprendemos a PEDIR.

Pedimos coisas ao Pai do Céu, a Nossa Senhora, a Jesus, ao Anjo da Guarda, aos Arcanjos, aos Santos, e à medida que chegávamos lá, a Buda e aos Mestres Ascensos. Por fim passámos para o fascínio de pedir às Hierarquias dos Centros Intraterrenos, e mais distante ainda, aos Irmãos Maiores de Sírius, das Pleiades, a certos Comandantes de Naves Espaciais. Ah, e não esqueçamos a fase dos pedidos à Deusa. Pedimos saúde, pedimos amores, pedimos que nos salvassem a pele das nossas dívidas e dos nossos pecados. Fizemos negócios -dás-me isto e eu vou a Fátima a pé. Comprámos indulgências. Demos esmolas aos pobrezinhos. Contribuimos para as missões. (Eu tricotei 5 cachecóis de lã para África, quando estava no colégio das freiras. Foi muito bera da minha parte. Começava com 100 malhas e acabava com 35. Bem, só tinha 10 anos, deram-me umas agulhas sem barbela, e portanto deixava cair muitas malhas. Suei que me fartei mas nunca desisti. Só de pensar num pretinho em África com o meu cachecol de lã às riscas enrolado no pescoço, punha-me em êxtase absoluto, com os olhos em alvo e tudo! Sim, foi uma fase muito mística para mim. Eu era muito firme na minha fé. Nem vacilei com a dor e a revolta de ver a Irmã «sacrista» a polir os castiçais de prata com o meu primeiro cachecol. Bem adiante.)

Gentes! Não foi pêra doce ficarmos diplomados em «Pedintes Encartados». Puxa, eu cá fiz sacrifícios pra caramba! Permitam-me que faça uma vénia simbólica a cada um nós, doutores diplomados, com o meu chapéu empenachado. Foi obra!

Mas agora, queridos amigos, que aprendemos tão bem a Pedir, chega a hora de aprender a Receber. E aqui, com vossa licença, é que a «porca torce o rabo». Clandestinamente infiltrado no nosso ADN está um cromossoma danado, aquele que diz coisas tais como: «Egoista, só pensas em ti! Quem és tu para conseguir isso? Já te esqueceste dos teus pecados? E os 20 paus que roubaste da carteira do teu pai para comprar tabaquinho? (2 pecados graves duma só vez!). E a grandessíssima mentira que pregaste à tua mãe? E as cábulas de matemática? Pior ainda: e a vez em que comungaste em "pecado mortal"? Um horror. E isto foi só na infância! Receber? Nem penses!».

Não sei porque é que a vis comica me está a atacar hoje, mas tudo isto dá-me mesmo vontade de rir. Estas coisas não precisam de ser muito sérias, na verdade. Só precisamos de PERCEBER cá dentro. E se estivermos de bom humor, melhor ainda!

Chegou a hora de receber.

Receber o quê? TU, a tua ESSÊNCIA.

Para continuares a pedinchar?
Vê se cresces.
Quando Tu e a tua Essência forem UM só, não precisas de pedir nada: Manifestas e já está.

Mas para isso, tens de fintar o cromossoma danado:
Quanto de TI MESMA estás disposta a receber?

Quanto tempo por dia dedicas a preparar conscientemente a morada, o templo onde vai morar a tua Essência?

Quantas vezes por dia te lembras de respirar esse convite?

Se não fizeres isso só POR TI e PARA TI... olha, não há nenhum santinho que te valha!

quarta-feira, 24 de março de 2010

A VOZ de ISIS


A última vez que a voz de Ísis se ouviu sobre o planeta foi através da Grã-Sacerdotisa da sua Escola de Mistérios, dizendo desassombradamente ao grande Faraó que «agora trata-se mais de pagar tributo aos vivos do que aos mortos». E tão grande foi a «blasfémia», que lhe valeu o extermínio e o massacre de todas as suas «crianças do Templo», como ela lhes chamava.

E porque chegaram os tempos da Nova Consciência a voz de Ísis ergue-se agora de novo, chamando-nos a pagar o dito tributo aos Deuses Vivos e não aos «deuses mortos» como vem acontecendo desde há milhares de anos.

Trata-se de Viver, não de «sobreviver».

Estás disposta a ser Tudo o que TU és? Estás a pagar tributo a Ti mesma, que estás Viva?
Estas perguntas valeram-nos a morte naqueles tempos idos, e um grande trauma, um aspecto ferido, impediu-nos até hoje de responder afirmativamente à pergunta. Era mais «seguro» fingir que ainda não estávamos prontas.
Mas agora a voz de Ísis re-ergue-se qual fénix radiosa por sobre as suas cinzas e convida-nos à coragem de Viver integralmente.
Estás disposta a VIVER realmente o que TU És?


«Eu chamo-vos de volta, porque o meu Amor é imenso. Sois extraordinariamente corajosos por estardes dispostos a entrar em contacto com o Deus dentro de vós. Vocês sabem que são Muito Mais do que mostrais. Sabei que não fizésteis nada de errado. Eu é que desejava tanto levantar-me na face do faraó e dizer: "Chega. Chega de honrar os mortos. Trata-se de honrar os vivos. Aqueles que Vivem realmente, não apenas sobrevivem, não fingem, não se escondem. Os que vivem a sua grande verdade. E se queres ver as co
rajosas, olha para estas crianças. As minhas maravilhosas crianças".
Eu fui a razão do massacre. E através dos tempos convido-vos permanentemente a respirar. Este novo espaço Seguro e Sagrado, é o espaço para o Deus-Deusa em TI, VIVER finalmente. Viver de verdade. Com esta paixão transbordante, com esta alegria imensa por estar aqui mais VIVA do que nunca. Porque se eu não dançar com o meu Espírito, eu não sou nada. Permitam que o Espírito, a Completude de Tudo o que Sois, se manifeste em vós e através de Vós. Permitam-se receber Tudo o que Sois».


Esta é a vida dedicada a dizer SIM. SIM à Vida.
Estás disposta a dizer Sim a Ti mesma?
A Essência em Ti quer tanto estar viva e inteira dentro de TI!
Estás disposta a convidá-la a vir até ti?

Cala
r esta voz dentro de nós é escolher a própria morte. Não é possível mantê-la escondida.

Eu digo SIM.... Sim... Sim... mil vezes Sim.

Estás disposta tu também a dizer SIM?

Respira Sim.
Sente o sabor do teu Sim.
Sente o aroma do teu Sim.
Sente a alegria do teu Sim.
Dança o teu Sim.
O que vieste cá fazer senão dizer um enorme SIM?!







Estás disposta a abrir as Tuas Asas de Fogo?





domingo, 14 de março de 2010

A Incorporação das Energias de ISIS

O acervo de experiências a que tive acesso durante a mágica viagem ao Egipto, preencherá seguramente muitas das minhas mais belas recordações futuras. Estou ainda a caminho de integrar muita coisa, e tal como disse Adamus, a maioria das coisas mais importantes que aconteceram dentro de nós, provavelmente ainda não chegaram à nossa consciência. Vai ser uma «digestão lenta», seguramente.
Mas uma coisa eu interiorizei bastante e compreendi finalmente, e foi toda a mística que rodeia o «aspecto Isis», o qual domina ou paira inequivocamente sobre a própria mística do passado do Egipto. À luz da Nova Energia, Isis é uma coisa muito diferente daquilo que vivenciámos localmente em vidas passadas e daquilo que julgamos saber sobre os deuses e mitos egípcios.

Eu acho até que Isis é agora muito mais real do que alguma vez foi. A nossa consciência tem é claro mais uns tantos milénios de evolução em cima, e estamos a atravessar tempos absolutamente priveligiados.

Meus queridos amigos: A energia Isis trata muito simplesmente de Integração! É obvio que há 5000 anos atrás ainda estávamos fascinados com as variadíssimas experiências que tínhamos pela frente. Isis era para nós o «recordatório» da nossa Origem, por assim dizer. Mas o fascínio do jogo da limitação impelia-nos a avançar mais na senda das descobertas dos sentidos físicos, das emoções e das capacidades da mente, do que na tarefa de regressar às Origens espirituais, que todos bem lá no fundo sabem que existe.

Incorporar Isis, é aceitar que o jogo terminou, que o ciclo de experiências se esgotou e está na hora de reunir no nosso âmago todas as partes e peças que semeámos por aí, no decurso das nossas muitas e muitas vidas passadas, desde que abandonámos o Círculo da Primeira Consciência donde viemos.

Incorporar Isis é dar-se conta de que (awareness, lembram-se?) estamos incompletos e se trata agora de partir em missão de «recolha de nós mesmos».

Incorporar Isis, é aceitar em si a Força-que-chama de volta ao Novo UM. Assim, muito simplesmente.

Não se trata agora só de chamar a Essência a manifestar-se em nós. É o passo seguinte, a Integração Consciente de todos os nossos Aspectos. E mais do que tudo... passar à prática!

Como vai a tua Respiração?

A Respiração Consciente é a chave mais simples e mais eficaz de todo este processo.

Não sabes o que são «Aspectos»? Não sabes como é a Nova Respiração? Não desanimes. «Eles» (Adamus, Kuthumi, Kwanin) têm estado a divulgar as ferramentas básicas desde o ano 2000.
E começaram a instrução acelerada dos interessados através dos seminários da Nova Energia. Podes começar por qualquer lado, mas a Escola de Energias Sexuais é essencial. (Há agora uma em Lisboa e outra em Maio no Porto).
Onde mais podes entrar em contacto com esta nova linguagem do Espírito? Fácil.
Biblioteca de canalizações do Círculo Carmesim.
Site newbreath.net da Norma Delaney.
Sessões de Perguntas a Tobias (em breve divulgarei a lista das traduções disponíveis).
Seminários de Respiração e Compaixão e Respiração e Integração. (fica atento às datas)
Cursos disponíveis: SES, Aspectologia, Dreamwalker da Morte, do Nascimento e da Ascenção.
Muitos outros seminários para «fazer em casa». (Tenho também algumas traduções em curso).
Sessões Individuais de Consulta, Facilitação e Respiração: telefona-me e marca.

E sabe que não estás só nesta Jornada. Pelo menos 144.000 Seres estão a passar pelo mesmo que tu. Benvindo ao club dos atrevidos!



sexta-feira, 12 de março de 2010

Revisitar o Passado no Planalto de Gizé

Nestes últimos anos fala-se principalmente de Integração. Integração tem a ver com os nossos «Aspectos», ou seja, com as nossas «partes e peças» que deixámos espalhadas pelos 4 cantos do universo, por outras dimensões, pelas nossas vivências passadas e actuais. Trata-se do somatório das «experiências» que fizemos, no sentido de explorar este universo de dualidade e limitação. Chegados que estamos à fase da verdadeira Compaixão, ou seja, da Aceitação incondicional de TUDO o que fizemos, sem tentar colorir os resultados com côr «branca» ou «negra» segundo os nossos sistemas de crenças, podemos agora olhar desapaixonadamente para os nossos actos e chamá-los muito nossos, sem medo das cargas cármicas nem das sanções punitivas ou recompensantes, por parte de deuses inexistentes.
Tal como diz Kuthumi, está na hora de pararmos de tentar «compreender Deus», pois é Deus quem quer compreender o Homem. E como Ele está dentro de nós - à distância duma Respiração Consciente - como Ele somos NÓS Mesmos, terminados os sedutores jogos da limitação, é tempo de convidarmos essa Essência a aprender connosco e a experienciar connosco a Grande Aventura de estar incarnado numa biologia, à superfície deste Planeta azul. A grande aventura de despertarmos aqui como seres Divinos de «berço» e pleno direito, enquanto ainda «encerrados» nesta magnífica massa de ossos e músculos, corpo emocional e corpo mental.

É certo que a Aspectologia nos abre perspectivas maravilhosas sobre a realidade das «peças» que coleccionámos ao longo do tempo. Que a Escola de Energias Sexuais, entre outras coisas fascinantes, nos ajuda a olhar com clareza para os jogos da limitação. Que o Dreamwalker da Morte, do Nascimento e da Ascensão, nos abrem janelas superiores de entendimento e regresso à simplicidade das coisas. Mas uma vez mais, sem a experiência das coisas (que começa nos próprios cursos), não passará tudo de instrução.

Esta viagem ao Egipto foi uma experiência contínua, pois as energias estão ali vivas e fortes, esperando por nós. Muito provavelmente intensificadas por estarmos todos unidos num processo comum e confinados todos ao mesmo espaço energético e geográfico. Só foi preciso estarmos atentos ao que sentíamos para identificar as vivências e pensarmos imediatamente na Integração. Mas tal como disse Adamus no último shoud, nós não temos nem ideia do «shift» de energias que ocorreu dentro de nós. Só com o tempo agora, nos daremos verdadeiramente conta do quanto mudámos «por dentro».
O que interessa porém, é termos passado pela experiência de mudanças bruscas da nossa energia, termos reparado nisso (estado de awareness ou dar-se conta de) de modo a que estas experiências se prolonguem no tempo e sejamos cada vez mais eficazes no percurso da Integração. Sinto-me pois abençoada pela oportunidade desta extraordinaria viagem. Até os sonhos, tal como garantiu Adamus, foram peças do puzzle desta preciosa jornada.

Sonhei que estava à beira de um magnífico lago transparente, de cálidas águas verdes translúcidas, e que vários de nós éramos convidados a banharmo-nos nessas águas, num alegre ritual de purificação. Belas colunas decoradas com hieroglifos, papiros e lótus estilizados e doces figuras gravadas na pedra emergiam do fundo do imenso lago manso, onde eu podia avistar ao longe encantadoras embarcações antigas, de belas proas talhadas e recamadas de ouro. A luz era doce e muito dourada, o ar um pouco espesso mas suave e perfumado. A única coisa estranha era que o lago tinha um tecto luminoso e dourado e não se via o azul do céu em parte nenhuma. Tomei nota do sonho, e tão intenso foi ele que recordo vividamente cada detalhe. Mas não lhe atribuí nenhum significado, nem lhe dei mais importância.

Nessa tarde deambulámos pelo planalto de Gizé, mais propriamente pelo terreno existente por detrás da Esfinge, e que se estende até às Pirâmides. A nossa guia fez-nos transitar por ali propositadamente, pois segundo ela dentro de dois anos todo o planalto estará encerrado ao público e os turistas serão levados de carruagem eléctrica por um carril que rodeia o imenso recinto, sem lhes ser permitido pôr mais o pé em nenhum centímetro quadrado daquele espaço. Esfinge e Pirâmides incluídas, é claro.
Não andava ninguém por ali, pois existem apenas areais e pedrulho, a par de alguns locais mal vedados com sinais de escavação tanto antiga como recente, mas sem nada de interessante à vista desarmada. Apenas pedras nuas e poços ou covas mal «amanhadas», e por isso mesmo, pouco apelativas à deambulação dos turistas, que se confinam à estrada asfaltada circundante, para não sujarem os sapatos na poeira do descampado.
Para nossa surpresa. a guia apontou-nos discretamente aqui e ali uns tantos «marcos» de ferro, semelhantes aos bocais dos bombeiros para drenagem de águas, com tubos grossos entrando para dentro da terra. Drenar «águas» no Planalto de Gizé? Pois é. Sabe-se já meus senhores, (quem sabe, é claro), que foi encontrado um lago imenso por debaixo do Planalto, o que explica que o chão que rodeia a Esfinge (geograficamente mais baixa que as Pirâmides) tenha de ser de vez em quando drenado. E foram encontrados túneis e barcos, tendo sido recentemente construído um museu com 3 barcos junto à grande Pirâmide, barcos esses supostamente encontrados aos pedaços, enterrados estes nas «areias» circundantes da Esfinge.
Fiquei muda. Eu já sabia que tinha andado por cima da terra naquelas paragens. Mas por «baixo» também?! Minha nossa! É que essa vida era seguramente anterior a todas as que já tinha lembrado e contactado até aí. Abençoado Adamus, que nos aconselhou a estarmos atentos aos sonhos, e a registá-los, pois o seu significado haveria de tornar-se evidente.

Aqui fica pois o exemplo de como o estar atento (a «awereness») a tudo o que se passa connosco, nos dá quando menos esperamos, pistas preciosas para a Integração dos nossos Aspectos. Nada de dramas nem de grandes agitações. É tudo muito silencioso, muito íntimo, muito apropriado. Nem sequer é preciso andarmos atrás dos nossos Aspectos. O Mestre é o pilar, a coluna, o centro para onde convergem todas as partes. Só é preciso reconhecer e sentir («awereness»), convidar sem julgar nem querer «consertar», aceitar e Respirar o Aspecto para dentro de si. A Essência em nós encarrega-se do resto da Integração. Saravá!

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Faltam exactamente 8 dias para começar a próxima
Escola de Energias Sexuais de Tobias (SES).
Ainda está a tempo de embarcar nesta preciosa experiência da Nova Consciência!

Data: 19-20-21 de Março das 9.30h às 17.ooh.
Local: Lisboa, Seminário da Torre da Aguilha.
Preço: 360€
Confirmar presença para o telefone 962857710 ou inscrição directa no site do Crimson Circle.

A
Escola de Energias Sexuais de Tobias (SES) é uma extraordinária porta de entrada para o caminho da Integração Consciente. Não quer experimentar?

Outras datas para o SES:

PORTO
26-27-28 de Março
14-15-16 de Maio

Saudações azuis!
Placídia



quarta-feira, 10 de março de 2010

Isis Revisitada

O périplo pelo Egipto foi uma jornada de Consciência. Mas foi também um somatório de momentos de «Awareness».
Esta palavra inglesa é difícil de traduzir. Usualmente traduz-se por «consciência», mas ela quer dizer também estar «ciente de», estar «desperto para», estar alerta, dar-se conta. Adamus falou muito de «awareness» neste último shoud, da necessidade de estarmos despertos e cientes de tudo o que nos acontece ou que vai passando por nós. É essencial estarmos despertos, especialmente para o que sentimos, pois o «feeling» é a chave do «dar-se conta» que leva à Integração.

E no Egipto, tudo o que nós sentimos foi avassalador. Para uns mais que para outros, naturalmente, mas creio que todos estávamos despertos para a incessante mexida das energias dentro e fora de nós.
Há 20 anos atrás eu olhava para tudo com olhos profanos, porém lembro-me que tive uma experiência de desconforto imenso no Templo de Filae, dedicado a Isis. Dei comigo inexplicavelmente angustiada e não via a hora de apanhar de novo o barco que me levasse de volta ao hotel flutuante. Filae fica numa ilha a meio do Nilo, perto da barragem de Assuã.

Lembro-me de acariciar os relevos das paredes do Templo e de sentir os olhos marejados de lágrimas e um peso no coração. As figuras recortadas na pedra são duma beleza, duma elegância estonteante. Os contornos dos corpos são revelados através de vestes transparentes magicamente expressas na pedra. Os adornos, os desenhos, é tudo duma elegância, duma delicadeza infinita. Tomei a minha emoção como deslumbramento da alma perante a mão dos artistas, mas tão intensa foi a sensação que ainda hoje me recordo com clareza dos sentimentos punjentes que me surgiram ali, vindos duma sensibilidade profunda e intensa. Um momento de «awareness», de estado desperto, sem dúvida, ainda que eu não soubesse porquê.

Percebi anos depois que fora sacerdotisa de Isis numa vida passada, por sinal uma vida muito rica e profunda, dedicada ao trabalho do Templo. Mas isso não explicava a minha angústia. Como tudo tem o seu tempo, foi necessário encontrar primeiro Norma Delaney e a Respiração da Compaixão, para perceber o resto da história e a razão profunda do meu «desconforto».

Quando observo desapaixonadamente este percurso, percebo quão brilhantes criadores somos, quão cuidadosa e terna é a nossa Essência, levando-nos amorosamente de passo em passo, à medida do nosso despertar, guiando-nos ao encontro dos grandes traumas do passado, para que eles possam ser curados e integrados.
A Escola das Sacerdotisas de Isis começou a ensinar os passos da Integração, a mostrar que o «poder» da cura está em nós e não nos «deuses», começou a ensinar a magia da Respiração da Compaixão. E tão bons resultados advinham dali, que o seu prestígio começou a incomodar os grandes sacerdotes dos templos de Rá, os quais não tardaram em recear uma feroz competição no campo dos óbulos e oferendas e é claro, se apressaram também a denegrir a Escola apresentando-a como uma desleal concorrente ao poder supremo do Faraó, o Sumo Sacerdote da Nação.
Receoso da supremacia moral e espiritual alcançado na Escola de Isis, e ciente do seu inigualável apoio por parte do povo, foram as sacerdotisas exterminadas com requintes de malvadez, violadas, massacradas e mutiladas sob o olhar da sua grã-sacerdotisa, obrigada pela força das armas a contemplar a destruição total dum verdadeiro Templo do Espírito. Diz-se que foram massacradas 6000, em todo o país. A força de Isis recolheu-se, dissolveu-se. Foi o final duma era de iluminação. Mas nós prometemos voltar a pisar aquelas pedras com uma Nova Consciência. E cumprimos.

Só com a luz da nova «awareness» fomos capazes de integrar estes aspectos traumáticos do passado, duma forma serena, suave, sem dramas nem sobressaltos. Foi apenas uma vida, uma experiência. Muitas outras aguardam o mesmo tratamento.

Ao mesmo tempo que respiramos conscientemente para nos conectarmos com a nossa Essência, cada vez mais e mais profundamente, mais cientes nos tornamos das partes e peças que são muito nossas e andam por aí, desligadas de nós. Foram precisos muitos ciclos e muitos milénios para retomarmos o ponto interrompido. Mas que diferença na nossa consciência! Quanta «awereness» conquistámos!

Chegou a era da Integração total.
Chegou a hora da celebração!


sexta-feira, 5 de março de 2010

A Experiência de Sekhmet

5 de Março de 2010

Karnak é um complexo de 29 templos de várias épocas. Muitos deles em reconstrução lenta pelas equipas de arqueólogos de várias partes do mundo.
Há 20 anos atrás, quando lá fui como turista, Karnak era um colosso rodeado de pedras derrubadas à espera de classificação. Mas as impressionantes colunas já estavam lá no sítio, as estátuas e os obeliscos erectos, a imponente entrada ladeada de estátuas mutiladas. Estacionava-se praticamente à porta do monumento, vejam bem.

Hoje está tudo diferente com bilheteiras à distância adequada, tudo pavimentado ao redor, iluminado e ajardinado. O abençoado progresso. Naquela altura, ainda completamente alienada das «coisas do espírito» senti «coisas» tão fortes (mal se começava a falar em «energias»...) que só me lembro de querer sair dali para fora o mais depressa possível. Sei hoje com toda a clareza que tive um encontro de «3ºgrau» com Aspectos meus do passado que permaneciam ali presos das suas angústias e das suas vivências. E se eu não estava pronta para reconhecê-los, muito menos estava para os integrar em Mim.

Por isso esta jornada foi tão preciosa. Estar consciente de tudo (ou quase tudo, ainda) faz toda a diferença. Fomos ali não só absorver o eco dos nossos próprios passos, mas também acordar as energias dos «deuses» com os quais trabalhámos no passado. Eles mantiveram-se ali á espera que um dia os viéssemos substituir nas suas funções. Acordaram da letargia onde foram soterrados e passaram-nos agora o bastão da Nova Consciência. Há deuses novos despertos, pisando as pedras antigas. E as energias soltaram-se, abriram-se, deram-se a conhecer em reverência e celebração. Sim, bastava fechar os olhos e sentir: o chão vibrava e ondulava, o ar soprava bafos cálidos, brisas doces e aromas delicados, o som reverberava por dentro das velhas paredes em resposta ao nosso canto.

Entrámos em Karnak ainda antes do amanhecer, antes que a equipa de arqueólogos franceses recomeçasse o seu trabalho no local, antes que a horda de turistas envadisse o espaço sagrado e em silêncio (98 pessoas em silêncio é mesmo Silêncio!...) e em silêncio deslizámos por entre o labirinto das pedras classificadas até ao pequeno Templo de Ptah vedado ao público em geral, para um encontro extraordinário com uma poderosa energia do passado, de Força e Escuridão.

Um mar de pedras já classificadas, espalhadas em volta, um pequeno templo parcialmente re-erguido, amparado por andaimes e tapumes. Lá dentro um tesouro: a «capela» de Sekhmet, a deusa com cabeça de leão. Tudo escuro cá fora, a aurora começava apenas a fazer-se anunciar, lá longe ainda. Um por um entrámos para um encontro privado com a «deusa». Nada de lanternas.
O lugar tem luz negra própria -à falta de melhor explicação. 3 metros de comprimento por 2 de largura, a porta única de entrada, lateral, à retaguarda. Nem uma janela. Ao fundo, Ela. Uma estátua de granito negro com cerca 1,80 de altura, Sekhmet toda inteira olhando-nos olhos nos olhos. Empurrando um bastão negro e longo na nossa direcção. O ar espesso, morno e perfumado. Uma escuridão de veludo e abraços. Um encontro no Tempo e no Espaço. Uma energia tão negra quanto límpida e envolvente, tão terna... Um silêncio tão fundo! E quando senti que começava a «diluir-me» era hora de dar lugar a outro. Cá fora, ainda em silêncio, estendiam-nos braços para nos recolher da vertigem súbita. Sentávamo-nos mudos nas pedras envoltos ainda em magia e êxtase.

Sekhmet, a Força.
Sekhmet, a Energia que cura e que destrói.
Sekhmet, a Firmeza do Equilíbrio.
Sekhmet, o ardente impulso para a Integração.
Sekhmet, a Fusão da Luz e da Sombra.
Sekhmet estava lá, oferecendo o seu Bastão.
A cada um de nós.


Há 5000 anos atrás eu estive lá. Com medo da escuridão. Rendendo homenagens e fazendo oferendas para aplacar a «fúria» da Deusa. A energia era acutilante e severa aos meus sentidos, sem sombra de ternura. A Deusa era a estátua negra e dura, e as potentes emanações que vinham dela, que vinham de fora de mim. Se fizeres «google» a Sekhmet, vais entender. Era tudo muito mais verdade do que podes ler nas descrições.

Mas hoje... 5000 anos de evolução de consciência depois... encontrei Sekhmet em mim, abri-me integralmente à Luz e à Escuridão que EU Sou, porque tudo é belo e apropriado, a caminho da Fusão dentro de MIM.

O encontro foi todo em Mim.
O ciclo fecha-se docemente, suavemente.

A Vida e o crescer por dentro é toda uma celebração!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Viagem Interior ao Alto e Baixo Egipto

3 de Março de 2010

Acabei de chegar de uma Viagem Interior ao Alto e Baixo Egipto, deixando que tudo em mim fluisse ao ritmo da corrente do grande Nilo. O Crimson Circle organizou uma «peregrinação» pelos locais antigos onde tantos de nós deixámos Aspectos de tonalidades múltiplas, desde os mais feridos e negros aos mais claros, alegres e luminosos.
Foram tantas as bençãos quanto os passos dados pelos velhos lugares de culto. Adamus falou-nos e esclareceu-nos. Foi uma viagem de «recolha de Si Mesmo», um périplo de Integração e Maestria.
Ainda me sinto debaixo da magia e do fluxo indescritível das energias, e portanto pouco propensa a grandes comentários e descrições.

Cumpri a minha promessa feita há milénios atrás, de regressar conscientemente áquele chão do templo de Ísis onde iniciei o reencontro comigo mesma, e donde fui expulsa e massacrada pelo ódio e a intolerância de tempos de escuridão. Revi-me a mim mesma de olhos abertos, pisando o chão sagrado. Reconciliei-me com essa mágoa e chamei-a a mim, aliviado o fardo da minha dor em compaixão e entendimento. Esta é a época da Integração, da Nova Consciência. A época em que prometi a mim mesma completar o ciclo das experiências. E cumpri. Estive lá, de novo, e tão diferente. Tão diferente! Sorrio para mim mesma. Cumpri.

Agora é um tempo novo, uma nova vida. Descobri (ou relembrei) a minha nota musical única, límpida e clara, tal como foi reverberada no âmago da câmara das Iniciações da Grande Pirâmide. Estava lá ainda o meu eco, e o de todos os que se permitirem ouvir. Entrei dentro dos meus próprios passos antigos, vesti as energias que eram minhas e que estiveram ali presentes por tanto tempo. Agora estão dentro de mim. E onde quer que eu vá ou pise, elas caminham agora comigo, fazendo parte de mim. Já não ficaram lá mais, sozinhas, à espera do meu regresso.

O Nilo é tão doce! Fluir na sua largueza de águas e cores, é em si mesmo um acto místico. Respirar ali conscientemente, não é um esforço. É fundir-se no fluxo da maré e do vento, na doçura do ar e no mistério das águas fundas. As íbis voavam por cima de nós em celebração. Os corvos vinham roubar-nos descarados os biscoitos servidos no deck. Vinham ver se era verdade que estávamos ali... de regresso ao local onde emergimos da grande gruta interna.

O grande ciclo fechou-se. Tudo o que eu viver agora será de facto... Novo.

Obi-on!...