O mestre Yeshua, há dois mil anos atrás, não veio para «salvar o mundo». Ele veio para mostrar o que é ser Normal.
Este pensamento veiculado no meu último seminário em Haia, deixou-me impactada. Nunca tinha pensado na coisa por esse ângulo de vista.
Apesar de já me ter libertado da maior parte das crendices católicas, apostólicas e romanas da santa igreja, essa parte ainda não estava bem arrumada dentro de mim. Yeshua, manifestado pela nossa consciência comum, veio de facto abrir caminho para a árdua tarefa da Integração pessoal.
O mundo, claro está, não precisa de ser salvo de coisa nenhuma, uma vez que todos somos «Deus Também» e portanto cada alminha à superfície deste planeta faz os joguinhos que entende necessários à sua evolução espiritual. E tudo está bem. Está perfeito, à luz da Compaixão. E como já percebemos também, este Ser que é um colectivo de Anjos pertencentes à Casa de Sananda, foi chamado aqui por nós, por termos atingido uma «saturação de consciência desperta» suficiente para avançarmos outro passo no caminho.
E este Mestre, ao contrário do que se acredita, não veio já «iluminado».
Yeshua foi instruído nos grandes mistérios nas maiores e mais secretas escolas de mistérios da época, com os Essénios, e particularmente na Índia, como aconteceu a todos nós ao longo dos tempos e das vidas passadas. Desenvolveu depois a Compaixão com Maria Madalena, (a meu ver uma outra incorporação de um aspecto-Kwanin naquela época), ou seja, a Aceitação total e incondicional do percurso de vida de Si Mesmo e de qualquer outro ser, sem excepção. (Daí o absurdo de se pensar que veio para «salvar» o que quer que fosse).
A sua Integração completa demorou 30 anos, mas os seus últimos anos de vida foram o exemplo cabal daquilo que todos somos intrinsecamente por direito de nascimento: Deuses Também. Integrados e Completos. Isso é que é «normal» para nós, anjos esquecidos de Quem Somos.
«Normal» é sermos capazes de nos conectarmos tanto com a nossa Essência, que a nossa vida seja toda ela o reflexo dessa conexão interna. É sermos capazes de sentir, pensar e agir «grande e livre», pois essa é a natureza própria dos anjos. Yeshua veio lembrar que isso é possível realizar, veio dar o sinal de partida para esta grande aventura da Integração. Veio fazer ele mesmo e publicamente, o caminho da Integração.
Como isso foi depois aproveitado e manipulado ao longo destes 20 séculos já todos sabemos, e não vale a pena deitarmos culpas a ninguém porque fomos NÓS mesmos em vidas passadas, que mexemos e entrançámos esses cordelinhos matreiros.
Mas agora, cansados de tantas canseiras, já estamos prontos para recordar Quem Somos. Aleluia. Chegou a hora de tirar os pregos da cruz de tanto «serviço», a coroa pobre de espinhos de tanto «despojamento» e endireitarmos os olhos em bico focados na suspirosa «santidade».
O serviço, particularmente aos outros, já sabemos que está bem aprendido. Falta começar o verdadeiro serviço a Si Mesmo. A «santidade» não existe. É uma redundância, pois somos «santos e divinos» por natureza, e jamais poderemos ser destituídos dessa verdade pura. Quanto ao despojamento, foi uma dura lição de desapego ao longo dos tempos, mas agora podemos deitá-lo com outra consciência às malvas e reinvidicar tudo o que é bom e prazenteiro na vida, sem quaisquer complexos, pois Viver de verdade é desfrutar a vida com Tudo o que ela tem de alegria e bem-estar. Vem-me à memória outra descoberta significativa:
S.Francisco foi o rei do despojamento como todos sabem. Um grande «santo». Mas vejam, para ascender, ele teve de re-encarnar como um brâmane rico na vida seguinte, ou seja, como Kuthumi. Na verdade, como é que ele podia ascender à glória do Terceiro Círculo, todo roto e coberto de pulgas? Aí está.
Normal, meus amigos é fazermos milagres a toda a hora. É sermos completamente equilibrados: tão espirituais quanto abundantes materialmente.
Ninguém fala na riqueza de Yeshua. Mas não está à vista? Se ele podia manifestar pão e peixe para 5000 pessoas duma assentada, andar sobre as águas, parar os ventos, ressuscitar os mortos, fazer a pescaria do século, não era seguramente com a reforma de carpinteiro que ele viajava pelo mundo em busca de instrução. Essa parte é claro, foi completamente escamoteada dos ensinamentos cristãos.
Normal, meus amigos, é ser altamente espiritual e abundante a todos os níveis.
Normal é deixarmos transparecer a nossa Grandeza, o nosso Brilho, a Magnificência das nossas Asas de Fogo.
Normal é voltarmos a ser o que Somos.
Estás esquecido?
Respira e conecta-te a Ti. Onde mais poderia estar o Ponto Central que revela aquilo que TU És de Verdade?
Yeshua com certeza está a se sentir bem mais leve e livre de tantas responsabilidades para com seu "rebanho" depois deste texto. Parabens Placídia.
ResponderEliminarQuerido Denis, nunca escrevi um texto tão rápido. Acho que a minha Essência estava desejosa de partilhar isto!... :))
ResponderEliminarEssa tal 'sincronicidade' é mesmo fantástica,sem mais nem menos algumas das nossas dúvidas nos são respondidas,como agora através desse texto,adoooro isso!Muito obrigada,Namasté.
ResponderEliminarNamasté Ana. Doce abraço.
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