segunda-feira, 7 de junho de 2010

O NOVO DESPERTAR


Neste último «Shoud» Adamus perguntou a várias pessoas o que tinha levado cada uma delas ao «despertar» (espiritual - subentende-se). E houve várias respostas: Uns disseram que foi a «curiosidade», outros o «cansaço com o drama permanente da vida», outros ainda que tinha sido a vontade de «se encontrar», de «regressar de volta a si mesmo», ou ainda de «preencher um vazio inexplicável na sua vida».
«COMO» foi que chegámos lá, acho que já não interessa muito. Chegámos, duma maneira ou de outra, pois a nossa Essência marcou, com a nossa conivência, um tempo apropriado no tempo para o inevitável tropeço com a nossa própria verdade.
Quando olho para mim mesma, acho que foi o somatório de todas essas razões, mais a noção muito firme de que se não houvesse «mais nada» para além da insuportável monotonia a que a minha vida tinha chegado, mais valia eu «ir embora daqui». Nem são precisos mais comentários, pois inúmeras pessoas fizeram exactamente este mesmo percurso e sentiram essa mesma agonia.
Mas aquilo que eu observo quando olho para trás, é uma espiral em crescendo daquilo que eu inicialmente pensava ser «o despertar».
Adamus põe nomes às fases sucessivas:
1-«O Fruto da Rosa» - (o tal «como» se começa o processo, o «click», a abençoada «rampa de lançamento», ou o mais prosaico «pontapé no traseiro»).
2- A fase do «Ouch!» (em português seria mais ou menos: Ui, e agora?) Muita gente ainda anda aqui enredada. É a fase do «querer saber tudo», da leitura desenfreada de TUDO o que aparece, dos cursos que vão desde o reiki aos retiros de silêncio, passando pelas taças tibetanas, pelo culto das Hierarquias e pelo fascínio dos gurus - Todos, sem excepção. Tudo o que engorda a mente e a mantém afastada da fase seguinte.
3-A fase do «Meld» (meld em inglês tanto significa «mostrar ou exibir o jogo», isto é assumir as cartas que se têm na mão, como significa também «absorver, depois de misturar vários ingredientes»). Tanto uma como outra definição, dariam uma razoável tradução portuguesa tipo «fase do Assumir». Aqui sabe-se que a coisa é «real» e que já não há volta atrás. Acaba-se a ingenuidade e os «enlevos» com a «instrução». E é aqui, sem dúvida, que começa a «verdadeira aventura», quando se descobre a doçura do «apaixonar-se por si mesmo».
4-Mas antes do salto definitivo para a Integração Total, vem a fase do «Sans» (em francês, «sem nada»). E aqui, com vossa licença, é que é mesmo «lixado». As distracções são imensas, a par da horrível tendência para se «aborrecer» de verdade, com a aparente inércia das coisas. Apetece-me gritar «Ó da guarda!», mas não há ninguém que responda. Sinto-me «encalacrada» com tanta «sabença». Tive a sorte de poder perguntar a Adamus, na Roménia, como se sai dessa enrascada. sabeis o que ele disse? Foi mais ou menos assim: Sai da mente, e diverte-te a PRATICAR.
Faz sentido para vocês? Pra mim faz, mas custa pra caramba! Logo agora nos «finalmentes» é que parece tudo «emperrado».
É certo que eu não trocaria esta fase por nada no mundo(Quêê? Passar OUTRA VEZ por tudo isto??!! Bolas!...), mas tem dias que me apetece gritar.

Diz-me lá tu: Estás «meld» ou estás «sans»?
Olhem lá gentes, há para aí algum «sans» a «apanhar bonés» como eu?
Venham de lá esses ossos. Olha, conta-me tudo, para eu saber como te estás a safar.
Ai se não fosse a Respiração Consciente... Chiça!

1 comentário:

  1. Olha amiga tou "sans" e embora haja muita magia em cada dia, também ando muitas vezes a trepar as paredes de tédio porque a cena nunca mais desemburra de vez! Chiça! Confiança...tralala! e mais isto e mais aquilo! tralala! E somos uns poços de sabedoria e tralala! Pois, mas a integração final... Ué! Vem de vez ou quê? :))))
    Granda xi meu Amor - Olha, sabes que te amo? hehe ;)

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