Acabei de ouvir Patrícia Aburdene* falar sobre «Journaling» e fiquei a pensar que o nosso Português precisa urgentemente de mais palavras. E como é uma língua viva, só temos de inventar e recriar.
Journal em Inglês quer dizer fazer um «registo pessoal de experiências e reflexões»(1ª entrada no dicionário). Também significa naturalmente «jornal» e «diário». Procurei «journaling», o termo que Patricia usa tanto como substantivo como tempo de verbo, e não existe nem numa forma nem noutra. Pelo menos no meu dicionário americano (The American Heritage Dictionary) que tem mais de 70.000 palavras registadas e actualizadas.
Isso significa que ela inventou (?) um novo termo para descrever maravilhosamente aquilo que nós, na Nova Energia, podemos fazer para conseguirmos um «registo pessoal de experiências e reflexões». A ideia do velho «diário» cheira a bolor, não só pelo conceito mas sobretudo por se tratar dum termo intrinsecamente inexacto. Fazer journaling não é preciso ser diáriamente.
Por outro lado, com a nova consciência que temos, trata-se mais de um diálogo interno sobre a nossa jornada espiritual - o caminho para a Integração - que compreende naturalmente os meandos da dura e áspera realidade terráquea, e sobretudo o que vamos sentindo, experienciando e descobrindo nesta nossa maravilhosa JORNADA.
A CAMINHADA ou JORNADA espiritual de Integração, bem merece um nome adequado. Daí a vantagem do termo inglês «fazer um journal», «journaling» sempre que nos apetece, mesmo que seja só uma vez por mês. Journey em inglês quer dizer justamente caminhar e caminhada de um lugar para outro. Logo, ambos os termos são muito sugestivos e evocativos disto mesmo que estamos aqui a fazer, muito longe do velho conceito de «diário».
À falta de melhor ocorreu-me «Jornário» porque evoca a Jornada também. E «jornalar» é o verbo. Se alguém for capaz de inventar um termo melhor e mais adequado, por favor não hesite. Sou toda ouvidos!
Então, com vossa licença, Adamus sugeriu-nos que fizéssemos um Jornário do nosso percurso. Segundo as suas palavras, dedicar algum tempo a essa tarefa fortalece a nossa conexão com a nossa Voz Interna. Lança clareza sobre as nossas dúvidas, ansiedades e medos, dá respostas às nossas perguntas, e permite-nos avaliar o nosso progresso nesta senda da consciência. Mas há muitíssimas mais vantagens acessórias. Registar as nossas reflexões, sonhos e experiências, permite-nos eventualmente retirar elementos para criar artigos, desenhos, pinturas, textos e livros que nos dê prazer de concretizar e que possam quiçá, ser úteis a outras pessoas. Tudo isso sem esquecer que se trata dum testemunho vivo do percurso dum Novo Mestre, na eventualidade de ser lido por alguém no futuro.
Evidenciei a palavra «futuro» porque no presente, «jornalar» é um acto absolutamente privado. É como escrever uma carta íntima a si mesmo. É mesmo privado. Como não é à partida para ser visto por ninguém, não precisas de te preocupar com a gramática nem com a elegância das frases. Aliás, se gostas mais de desenhar do que escrever, podes fazer a tua B.D. à vontade, sem dares cavaco a ninguém. Só precisa de fazer sentido para TI.
Digo isto muito a sério, porque uma das coisas que me passou logo pela cabeça é que como sempre gostei de escrever «bem», é chato ter razuras no texto. É claro que podes escrever no p.c. se gostares mais. Estamos no abençoado tempo das novas tecnologias. Mas eu pessoalmente gosto mais da caneta e do papel para essa coisa tão íntima. Mas depois de perceber que esse «porém» não passava duma desculpa, quero que se amolem no tal futuro, se houver rabiscos no texto.
Apareceram muitas outras desculpas para não fazer o jornário (nos diálogos do público com Patrícia): já se sabe: o TEMPO em primeiro lugar. Em segundo, imaginem, o MEDO de alguém ler o que escrevemos. E até desculpas esfarrapadas, inacreditáveis, do tipo «dói-me a mão se escrever muito». Bulshit!!, diria Adamus imediatamente.
Se não tens 5 minutos num dia inteiro para TI, andas 24h do dia ocupada com quem?? Aliás, estás neste planeta a fazer o quê??
Se tens medo que o teu/tua partner devasse a tua privacidade, o que raio estás tu a fazer num relacionamento desses, nesta altura do campeonato?? Embarcado numa canoa furada??
Não foi só Anne Frank que ficou famosa pelo seu diário. E Thomas Edison? E Leonardo Da Vinci? Sabiam que o Bill Gates pagou 80 milhões de euros por 18 páginas do diário do Leonardo?
Pensem bem: o que não darão no futuro para saberem como é que nós nos desenrascámos com a nossa própria abundância, por exemplo, mesmo não sendo dotados para o desenho??
E...Ah, antes de começarem, respirem fundo e entrem no Espaço Seguro e Sagrado dentro de vós. Ou querem que o «complicómetro» comece a debitar tolices a granel?
* Patrícia Aburdene publicou o best-seller mundial "Megatrend 2000" sobre o capitalismo consciente. É rica pra burro e shaumbra também. Saravá Patrícia.
Journal em Inglês quer dizer fazer um «registo pessoal de experiências e reflexões»(1ª entrada no dicionário). Também significa naturalmente «jornal» e «diário». Procurei «journaling», o termo que Patricia usa tanto como substantivo como tempo de verbo, e não existe nem numa forma nem noutra. Pelo menos no meu dicionário americano (The American Heritage Dictionary) que tem mais de 70.000 palavras registadas e actualizadas.
Isso significa que ela inventou (?) um novo termo para descrever maravilhosamente aquilo que nós, na Nova Energia, podemos fazer para conseguirmos um «registo pessoal de experiências e reflexões». A ideia do velho «diário» cheira a bolor, não só pelo conceito mas sobretudo por se tratar dum termo intrinsecamente inexacto. Fazer journaling não é preciso ser diáriamente.
Por outro lado, com a nova consciência que temos, trata-se mais de um diálogo interno sobre a nossa jornada espiritual - o caminho para a Integração - que compreende naturalmente os meandos da dura e áspera realidade terráquea, e sobretudo o que vamos sentindo, experienciando e descobrindo nesta nossa maravilhosa JORNADA.
A CAMINHADA ou JORNADA espiritual de Integração, bem merece um nome adequado. Daí a vantagem do termo inglês «fazer um journal», «journaling» sempre que nos apetece, mesmo que seja só uma vez por mês. Journey em inglês quer dizer justamente caminhar e caminhada de um lugar para outro. Logo, ambos os termos são muito sugestivos e evocativos disto mesmo que estamos aqui a fazer, muito longe do velho conceito de «diário».
À falta de melhor ocorreu-me «Jornário» porque evoca a Jornada também. E «jornalar» é o verbo. Se alguém for capaz de inventar um termo melhor e mais adequado, por favor não hesite. Sou toda ouvidos!
Então, com vossa licença, Adamus sugeriu-nos que fizéssemos um Jornário do nosso percurso. Segundo as suas palavras, dedicar algum tempo a essa tarefa fortalece a nossa conexão com a nossa Voz Interna. Lança clareza sobre as nossas dúvidas, ansiedades e medos, dá respostas às nossas perguntas, e permite-nos avaliar o nosso progresso nesta senda da consciência. Mas há muitíssimas mais vantagens acessórias. Registar as nossas reflexões, sonhos e experiências, permite-nos eventualmente retirar elementos para criar artigos, desenhos, pinturas, textos e livros que nos dê prazer de concretizar e que possam quiçá, ser úteis a outras pessoas. Tudo isso sem esquecer que se trata dum testemunho vivo do percurso dum Novo Mestre, na eventualidade de ser lido por alguém no futuro.
Evidenciei a palavra «futuro» porque no presente, «jornalar» é um acto absolutamente privado. É como escrever uma carta íntima a si mesmo. É mesmo privado. Como não é à partida para ser visto por ninguém, não precisas de te preocupar com a gramática nem com a elegância das frases. Aliás, se gostas mais de desenhar do que escrever, podes fazer a tua B.D. à vontade, sem dares cavaco a ninguém. Só precisa de fazer sentido para TI.
Digo isto muito a sério, porque uma das coisas que me passou logo pela cabeça é que como sempre gostei de escrever «bem», é chato ter razuras no texto. É claro que podes escrever no p.c. se gostares mais. Estamos no abençoado tempo das novas tecnologias. Mas eu pessoalmente gosto mais da caneta e do papel para essa coisa tão íntima. Mas depois de perceber que esse «porém» não passava duma desculpa, quero que se amolem no tal futuro, se houver rabiscos no texto.
Apareceram muitas outras desculpas para não fazer o jornário (nos diálogos do público com Patrícia): já se sabe: o TEMPO em primeiro lugar. Em segundo, imaginem, o MEDO de alguém ler o que escrevemos. E até desculpas esfarrapadas, inacreditáveis, do tipo «dói-me a mão se escrever muito». Bulshit!!, diria Adamus imediatamente.
Se não tens 5 minutos num dia inteiro para TI, andas 24h do dia ocupada com quem?? Aliás, estás neste planeta a fazer o quê??
Se tens medo que o teu/tua partner devasse a tua privacidade, o que raio estás tu a fazer num relacionamento desses, nesta altura do campeonato?? Embarcado numa canoa furada??
Não foi só Anne Frank que ficou famosa pelo seu diário. E Thomas Edison? E Leonardo Da Vinci? Sabiam que o Bill Gates pagou 80 milhões de euros por 18 páginas do diário do Leonardo?
Pensem bem: o que não darão no futuro para saberem como é que nós nos desenrascámos com a nossa própria abundância, por exemplo, mesmo não sendo dotados para o desenho??
E...Ah, antes de começarem, respirem fundo e entrem no Espaço Seguro e Sagrado dentro de vós. Ou querem que o «complicómetro» comece a debitar tolices a granel?
* Patrícia Aburdene publicou o best-seller mundial "Megatrend 2000" sobre o capitalismo consciente. É rica pra burro e shaumbra também. Saravá Patrícia.
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