segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Mudar de Vida na Nova Consciência

Todos nós sonhamos umas vezes mais, outras menos sobre mudar de Vida. Desejamos que a nossa vida seja diferente, sobretudo se sentimos que a presente vida já é demasiado redundante, sofrida, desinteressante.

Pode parecer muito natural querermos que tudo seja diferente no nosso dia-a-dia, por exemplo. Desejarmos que uma pessoa mude o seu comportamento para connosco, desejarmos que o nosso emprego mude para melhor ou que estejamos de boa saúde. Ou desejar as grandes coisas utópicas: que acabe a fome, a guerra, que venha a paz ao mundo. Mas na verdade, o melhor é sentirmos Compaixão por aquilo que somos e temos. Nós mesmos.

Compaixão na Nova Energia não é «piedade» nem «peninha» nem «caridosa empatia» por nada nem por ninguém. Nem por NÓS! Compaixão é uma coisa terrível: é a ACEITAÇÂO completa de tudo o que nos rodeia, de todos os que contactamos, e sobretudo de TUDO o QUE SOMOS e TEMOS neste exacto momento. É um olhar muito franco, honesto e saudável (e divertido também) para tudo aquilo que criámos dentro e fora de nós.

Compaixão é SABER que a nossa realidade a TODOS os níveis, espelha exactamente aquilo que pensamos e acreditamos. E quando temos a coragem de admitir que tudo é NOSSO, sem sentirmos a menor necessidade de apontar o dedo a quem seja ou ao que for, então podemos começar a mudar de vida, mudando as nossas crenças e pensamentos sobre as coisas.

Quando entramos em COMPAIXÃO, atiramos fora o fardo pesado do impotente «desejo» de mudar o que seja, pois aceitamos que fomos nós que o manifestámos. E em relação aos OUTROS, percebemos finalmente quão desonroso (e inútil) é pensarmos que podemos mudar as suas próprias vidas e comportamentos, com aquilo que pensamos ser melhor para eles.

Mudar de Vida na Nova Energia é um acto de grande Maturidade. Por isso é ainda tão pouco conseguida. Mas estamos a caminhar para lá.
Vejam, quando aceitarmos de facto que criámos a vida que temos no presente, a tensão dentro de nós desaparece. E o que surge em seguida? Ah, vem lá de dentro aquela vontade criadora de CRIAR, INVENTAR um jogo diferente. Não é essencialmente LIVRE o CRIADOR?
Então, com paciência...(porque estamos ainda um pouco enferrujados)... com infinita Compaixão por nós... respirando... sorrindo... respirando só para nós... uma Nova Criação acontece, abrem-se as portas para um mundo novo.

Querem pragmatismo? Aqui vai:

Quanto mais refilas, quando mais acusas, quanto mais és vítima... mais ficas na mesma. Ou pior.
Quanto tempo mais queres gastar a dar com a cabeça na parede pensando ser assim que encontras a saída? Não vês que a porta está ali mesmo ao lado? Pitosga!

Bem mandou Adamus que escrevêssemos coisas!
(Ê pá!... Esta coisa de escrever dá resultado! Acabei de descobrir uma data de «galos» na minha própria cabeça. Vou já ali respirar compaixão por mim mesma antes que esqueça).

sábado, 19 de dezembro de 2009

O Portal dos Novos Deuses. A Nova Celebração

Diz-se no esoterismo que o Mestre Yeshua nasceu em Dezembro, justamente porque em 21 (22 ou 23) de Dezembro ocorre o Solstício de Inverno e com isso se estreitam os «véus» que nos separam do lado de «lá». As «forças cósmicas» congregam-se para permitir a passagem de seres iluminados para a Terra, transformando o timming do solstício num «portal» etérico propício a esses trânsitos de consciência e luz.
O Mestre Yeshua veio de facto à Terra, como emissário da Casa de Sananda e cumpriu integralmente a sua missão. A consciência dos humanos na Terra nunca mais foi a mesma, com a revolução do pensamento e sentimento cristãos que se seguiu à sua curta passagem por aqui. Ficaram a partir daí disponíveis na Terra, novos potenciais de iluminação e sabedoria para toda a gente. A Ciência e a Tecnologia actuais são de certo modo o barómetro fiel que espelham esse rápido avanço, particularmente nos 2 ou 3 últimos séculos, e em especial na última vintena de anos.

2000 anos depois do nascimento de Yeshua em Belém, parte da humanidade estava num Quantum de Consciência tão acelerado, que se tornou virtualmente possível um novo e gigantesco salto de consciência, um impulso tremendo para a finalização da nossa jornada de descoberta e experiência, como Anjos na Terra. Esse «Quantum» foi celebrado há já 2 anos atrás, ao termos atingido o patamar requerido para que pudesse ocorrer esse novo salto brusco para a frente. Aqueles que acompanharam o desenrolar do processo, estão a dar-se conta de como as coisas têm acelerado ainda mais a partir daí, e a quantidade de potenciais de expansão rápida de consciência que estão disponíveis para todos neste momento.

Olha, se estás minimamente sintonizada com estas palavras, sabe que se estás aqui na Terra neste momento, é porque quiseste vir fazer parte da Grande Celebração. Não interessa o local em que nasceste, a data nem o signo a que supostamente pertences. Isso são detalhes irrelevantes. Na verdade tu virias ter aqui de qualquer modo, para não perder a Grande Celebração. Desta vez, neste tempo de agora, quem veio para cá através do portal dos DEUSES, tenhas 15 ou 90 anos de idade... foste TU. Tu és o Mestre.

Já cá estás. Já aconteceu a grande mudança. Olha, ouve o que te digo: não vai ser em 2012. Já FOI em 2007. Actualiza-te! Não procures a mudança FORA de TI. Por fora, parece estar tudo na mesma. Mas em cada um daqueles que respondeu à chamada da Nova Consciência, estão a acontecer exorbitâncias de transformações aceleradas. Não notas nada?

Se te der vontade de celebrar o Portal dos Deuses... celebra. Mas sabe que o Deus que VEIO és TU mesmo, nesta época, neste agora, exactamente dentro das peúgas que tens calçadas nos pés. Celebra-te a TI mesmo a cada minuto. Sorri para a Vida. Respira bem fundo dentro de TI.

Olha, tu és um dos seres mais iluminados de TODA a CRIAÇÃO. Custa-te a acreditar? Não faz mal.
Há muitos níveis de TI, sabias? O teu EU Humano, o teu Aspecto que experiencia a realidade terrena em nome do Criador(que é outro Aspecto TEU). A tua Parte Anjo que comunica com os outros Anjos do lado de lá do véu e que estão constantemente a TEU Serviço. A Tua Parte Alma/Espírito - chama-lhe o que quiseres - que guarda as memórias e os tesouros de sabedoria que acumulaste ao longo das tuas existências. O Teu EU DIVINO, a TUA capacidade Criadora pura e imaculada, que anseia a fusão com o Humano em TI por pura alegria e diversão. Estar aqui na Terra agora, pode ser uma completa CELEBRAÇÃO!

Não é preciso celebrar mais o nascimento do Mestre Yeshua. Celebra o TEU despertar nesta época Nova e assume o MESTRE que TU és. Confia em TI. Abre as Tuas ASAS de FOGO.

A cada respiração tu chamas-te a TI mesmo à VIDA. Respira uma a uma as TUAS Cores e transforma-te no ARCO-ÍRIS de Compaixão que TU és. Expande-te e ousa SER o QUE TU ÉS. O NOVO MESTRE.

Benvindo ao «Final dos Tempos»... início da «GRANDE CELEBRAÇÃO».





quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Outra vez Natal. Vou-me embora para Pasárgada.

Acabei de ler o livro a «Fúria Divina» do José Rodrigues dos Santos, pois fiquei curiosa sobre o que diria ele, como jornalista bem informado que é, sobre os fundamentos da Jihad islâmica. Fiquei informada. E não pude deixar de pensar que tanto Adamus como Tobias já nos tinham alertado para os mais de 2000 anos dos escritos bíblicos estarem «mal contados» em muitas partes e a modos que dessincronizados dos tempos da Nova Energia. Se é verdade -e não tenho porque duvidar- o que se descreve na «Fúria Divina», essa dessincronização (não querendo empregar palavras menos suaves) é absolutamente gritante na actualidade.

Até dói o coração ver como se eternizam os jogos religiosos de «o meu deus é melhor que o teu» até à náusea. Isto inclui as várias igrejas cristãs, é claro, particularmente a católica, que tem um passado de jihad cruzadística e inquisitorial de se lhe tirar o chapéu, a par de intolerâncias várias e ferozes que se mantêm activas até aos nossos dias. Veja-se o recente caso do «padre fujão», que cometeu o supremo sacrilégio de ser humano, naquilo que de mais belo tem esta espécie bípede- a capacidade de amar outro ser humano, (ou pensar que se ama) com uma entrega e uma renúncia exemplares. (Há lá coisa mais bela do que estar apaixonado aos 26 anos de idade?) Apetecia-me dizer-lhe: Parabéns por ter escapado da teia. Acredite que não fez nada de errado. Livre-se do complexo de culpa e viva a vida com o maior prazer e alegria possível. Deite os votos sacerdotais para o lixo e sinta-se finalmente livre para ser Quem É. Saiba que não precisa de «salvar» ninguém e... etc, etc. Mas apesar do salto de coragem que ele deu, eu creio que ele não iria entender. Aliás é bem provável que fique com mazelas espirituais e psicológicas pelo resto da vida, a dilacerar-lhe a alma e a sabotar-lhe a alegria completa de viver. Uma brilhante criação de dualidade e limitação de consciência. Anyway, daqui lhe envio a minha bênção.

Mas a jihad islâmica é outra coisa. São os antípodas da Nova Consciência. Pergunto-me o que será necessário acontecer no planeta para actualizar estas crenças. O que será necessário acontecer para as pessoas começarem a tirar os olhos das biqueiras dos sapatos. O que será necessário acontecer para as pessoas se permitirem olhar para Dentro de Si e sentir... Que jogo terrível de limitação! Brilhante, absolutamente brilhante!

E é Natal outra vez. Já não se pode sair à rua sem o «jingle bells» aos gritos nos atazanar as orelhas, e os pais-natal postiços a fazer tagatés ás criancinhas. Desgosta-me ver as prateleiras dos supermercados a abarrotar de brinquedos de plástico de vários preços (incluindo logo ao lado os computadores, as play-stations, e toda a gama informática), e saber que dentro de dias essas toneladas de tralha plástica estarão distribuídas pelas várias casas da cidade e a ser abertas depois da consoada de «bacalhau com todos» que será servida na cidade inteira (já nem quero pensar em Portugal inteiro a mastigar a mesma coisa, ao mesmo tempo!). Pff.

Dantes entusiasmava-me a pensar que íamos atravessar o «portal da vinda dos deuses», celebrado no solstício de inverno, com belos rituais, vélinhas acesas, túnicas e muito incenso. O melhor do Natal. Mas isso agora parece-me também já ter acontecido há duas ou três vidas passadas. Tenho a sensação de estar a viver noutro planeta. O que eu dava para estar agora de papo para o ar numa praia remota da Polinésia, só o mar e eu, e sim, os meus filhos e netos bem bronzeados e felizes a fazer snorkel nas águas azuis!... Bem longe daqui. Do plástico e do bacalhau. Pff.

Bons livros precisam-se, sem ser «esoterices». Alguém recomenda algum? Que saudades de ler um livro e mal poder esperar para o recomeçar a ler. Os de agora são como as séries da televisão. Entram por um olho e saiem pelo outro. Não fica nada cá dentro. Gira tudo à volta da capacidade de deixar o leitor «suspenso» no final de cada capítulo, onde está para acontecer um eminente rapto, morte, tortura, queda, violação, enigma, drama, bomba a estoirar, em sequência alucinante. Tudo cientificamente estudado para deixar o neurónio propositadamente aflito. Pff.

Vou-me embora para Pasárgada. Lá sou amiga do REI. Lá posso respirar à vontade no espaço que escolherei. Lá tem uma Bela Dama para eu namorar à vontade. Vou-me embora para Pasárgada. Dentro de Mim. Se eu ficar a dormir, não faz mal. Já agora, acordem-me só lá para 3 ou 4 de Janeiro. Pff.

Vou respirar e já venho.








domingo, 13 de dezembro de 2009

O que disse Adamus? Resumo do 4º Shoud

Com todo o meu Ser, Eu Sou O Que Eu Sou, Adamus do Soberano Domínio.

Assim começou mais um shoud, ontem, essencialmente versando assuntos muito práticos.

«A coisa pior que vos acontece é a dúvida. Ela regressa sempre a vós, vinda de velhos medos e crenças, que continuais a usar como desculpa para os vossos fracassos».

Se a maioria de nós se sente «esquisita», é porque estamos mesmo a passar por transformações incríveis. Estamos mesmo em «reconstrução». E acrescenta Adamus, rindo-se: «Não tenham medo de parecer loucos...porque vocês já são!».

A grande experiência do sonho comum do 11.11.11 tratou de reflectir o papel actual da mente e o conflito gerado por causa disso, uma vez que ela não pode mais dominar a nossa vida. Ela pretende «negociar» a todo o momento, mas está claro que não vai ser mais o «capitão do nosso barco». A mente não morre, é claro. Transforma-se e integra-se.(É apenas um Aspecto nosso). É urgente começarmos a focar-nos no que «sentimos», não no que «pensamos».

Porque é que as nossas manifestações fracassam? Adamus explicou:
Todas as energias estão em estado Neutro. Elas são activadas pelo nosso Desejo, Paixão, Intensidade e Simplicidade. A Intenção tem de ser muito CLARA dentro de nós. Doutro modo, as coisas manifestam-se (elas manifestam-se sempre!) mas noutros planos, não neste plano denso terrestre. Para vencer a inércia, já sabem, não vai lá com «falinhas mansas» nem com «pedidos delicados». É preciso a Força avassaladora que vem de DENTRO.

Fiquei assim a saber que (no meu caso) já não tem a ver com coisas do passado, votos e controles de toda a espécie. (Já me livrei vezes sem conta dessa «tralha»). Tenho é de treinar a AUTORIDADE da minha própria voz.

Adamus diz que nos escondemos, que estamos com medo de sermos «deitados abaixo» por causa das nossas criações. (Muitos de nós acabámos na fogueira ou com o pescoço cortado por causa de ousarmos acreditar na nossa força Interior, lembram-se? Por darmos nas vistas, lembram-se? Pois). Somos criadores «relutantes» agora. Temos contra nós os controles, o medo, as velhas feridas. Mas sobretudo a nossa preguiça, o apego às manifestações e o não confiarmos em nós mesmos.

As manifestações uma vez conseguidas não param de expandir. Se as quisermos «abafar»(possuir, conter) elas vão explodir em drama e doenças mentais. Então o que podemos fazer para permitir essa expansão: Já sabem: Respirar conscientemente! E corrigiu a bíblia: «No princípio, o Espírito RESPIROU para se expressar. E aqui estais vós manifestados. A Respiração criou a Palavra, e a Palavra é expressão enviada para diante».

A Palavra, diz Adamus está «presa» dentro de nós. A ponto de o irritarmos com as nossas «vózinhas sumidas». O que escolhes? -pergunta Adamus. E ouve pouco mais do que um murmúrio da nossa parte. Não temos autoridade nenhuma na nossa voz. Como queremos que o Espírito nos oiça? Como queremos que a Nova Energia nos oiça? Ela está disponível, mas não «sabe» que a queremos utilizar. Somos bons a esconder-nos, afirma ele. Mas... «A energia da VOZ é a Expressão do vosso Espírito».

A palavra está muito «mental», agora. Adamus desafiou-nos, como trabalho de casa a contarmos-Lhe uma história sobre nós, sem palavras. Ele responder-nos-á do mesmo modo.
Como se faz? Inventem. (Eu já descobri... foi o meu sonho desta noite!).

«Ouçam a vossa voz ao falarem com os outros. Não tem Autoridade (nada de confundir com outras coisas, é claro). É oca. Não tem a ver com o «volume», mas com a INTENSIDADE. Confiem em vós».

E porque estava presente um Shaumbra cantor de ópera (de Viena), dono duma voz portentosa, desafiou a sala a mostrar a voz com a sua ajuda. Eu já tinha feito exercícios semelhantes na Escola de Mistérios, mas foi um gosto soltar de novo as «feras» dentro de mim. Quando o Shoud estiver disponível em vídeo (dentro de 2 ou 3 dias) - não percam. Vale a pena acompanharem o exercício.

«Trust Yourself». «Confiem em Vós». Em quem mais há-de ser???

sábado, 12 de dezembro de 2009

Escolhes ter medo ou confiança?

Como brilhantes criadores que somos, manifestámos uma vida cheia de contrastes e oposições, dificuldades e desafios.
Mas aqueles que estão a acordar do longo sono, sabem que podem agora escolher de uma maneira nova. Mais suave e com menos sobressaltos. Já sabemos que aquilo em que acreditamos faz a realidade à nossa volta. Então, trata-se de mudarmos conscientemente os nossos sistemas de crenças, e não de apontar o dedo seja a quem for por aquilo que nos acontece.
Este é o olhar límpido da nova Compaixão, a Aceitação de tudo o que somos e manifestamos... incondicionalmente.
E sendo assim, eu sei que posso escolher ter medo de muitas coisas: de fracassar, de ficar na penúria, de ficar só, de ser julgada pelos outros, de «pagar» pelos «erros» do passado, de ter doenças malignas, de não merecer o melhor da vida... O meu Espírito, em perfeita compaixão, manter-se-á de lado, observando sem me julgar, à espera que terminem os meus jogos de medo e desespero e eu queira reconhecer a sua Presença e Liberdade, que eu queira conscientemente convidá-Lo a gerir a minha vida dum modo diferente e mais prazenteiro.

Na verdade, o meu Espírito está ali a apoiar-me nas minhas experiências, não a contrariá-las.
Então só depende de mim o tipo de experiências que eu quero ter, manter e desenvolver. E a Sabedoria Divina, a Inteligência Divina que habita em mim, está ali sempre, à distância duma respiração consciente.
Serei eu capaz de confiar em MIM o suficiente para saber que o Espírito em mim escolherá o melhor para mim? Permitir-me-ei confiar em MIM, mesmo que a minha mente não encontre solução à vista para os desafios que eu inventei para mim?

Está na hora de escolher: Medo... ou Confiança?

Vejam, os Anjos que caminham ao nosso lado neste tempo novo de Integração, confiam completamente em nós. Eles sabem que estamos a escrever uma história nova da Consciência Humana, que será seguida por milhões de seres no futuro. Uma história que é já um sucesso universal. É aliás em nome deles todos que estamos a fazer este trabalho de pioneiros dum Mundo Novo. Então? Eles confiam em nós. Seremos nós capazes de CONFIAR em NÓS? Incondicionalmente? Totalmente?

Dá vertigens e não é fácil, eu sei. Por vezes dói, e muito. Mas não se pode retornar sobre os próprios passos. Só parar e estagnar.
Mas eu sei que não é isso que eu quero para mim. Eu quero seguir em frente de olhos abertos, de coração aberto, pronta para tudo. De medo em medo... até ao último medo. Exorcizando eons de limitação, rasgando as sombras mentais que me impedem de confiar em MIM. É um desconforto desalojar o medo de MIM.
Mas eu hei-de conseguir ver o Anjo que há em mim, que sou Eu em MIM. A cada respiração eu hei-de SENTIR o Divino em MIM e SABER que nem sequer preciso de «confiar» em Mim.... Apenas SER o que EU SOU em MIM.




sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Como vai o seu DRAMA de estimação?

Abençoadas sejam as novas Tecnologias!
No dia 6 de Novembro de 2009, em Golden, Colorado, USA, Adamus Saint-Germain falou num programa de rádio local chamado «Insights for the Soul» (Visões internas da Alma), através da voz de Geoffrey Hoppe. O tema? Os nossos Dramas!
TODOS nós (da nova consciência) estamos a passar por algum tipo de «drama de estimação». Já dizia Kutumi que «Vocês não têm problemas, estão apenas aborrecidos!»
Adamus reforça a ideia: estamos tão adictos ao drama, que sem essa «adrenalina» entramos em depressão. Drama nos relacionamentos, drama na abundância, drama com o trabalho, drama com a nossa biologia, nos negócios, com amigos, com familiares etc, e até mesmo drama com a nossa espiritualidade. (Bem, no meio disso tudo, eu cá vi logo quais eram os meus dramas, grrr!...)
Cito Adamus : «A depressão é uma espécie de espaço vazio que vocês mesmos criam para poderem descobrir a vossa divindade, para poderem descobrir quem são. Mas vocês encerram-se nela para não permitirem que o vosso Ser-Deus entre na vossa vida. O drama de certo modo lembra-vos que estais vivos. E tendes medo de deixar ir o velho humano em vós. Ele tira-vos do verdadeiro foco importante, que é a Integração do Ser Completo nesta vida presente, «A» Vida mais importante de todas quantas viveram até hoje».

O drama, meus amigos, é a pulsação do nosso medo da mudança. Que medo vou inventar hoje para me distanciar cada vez mais da mudança que chega? E, arre!, que magníficos criadores somos! No mesmo momento manifestamos uma conta exorbitante para pagar, uma doença, uma separação na família, problemas com filhos, um acidente, seja o que for, mas algo bem interessante para nos manter bem distraídos.

Respiremos em compaixão por nós mesmos. Ainda não perdemos o hábito de fazer jogos e sentirmo-nos deliciados com isso.
É!... a Quietude não precisa de dramas nenhuns. Mas andamos há tantos eons num reboliço tão grande, que desconhecemos o que é viver sem drama. É tempo de nos lembramos a nós mesmos, agora com uma nova consciência, que o drama é uma energia distorcida, desgastante, absolutamente redundante. É uma realidade artificial que inventamos para nos mantermos distanciados do Foco principal: a fusão humano-divino dentro de nós.

Tudo o que precisamos de fazer é ESCOLHER conscientemente viver sem drama. E depois o que acontece? Ah, as pessoas e as situações que usamos para detonar ou despoletar os nossos dramas... «saltam» muito apropriadamente para fora das nossas vidas.

Estás pronta a largar o jogo do DRAMA na tua vida?

Está pronta para descobrir uma maneira NOVA de VIVER?

Estás pronta para TE conheceres a TI mesma?

Olha, respira... pára... e sente : COMO PODES TER MEDO DE TI MESMA???

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Quem escolhe como te queres sentir hoje?

Como te «sentes» hoje?
Dentre todas as sensações possíveis, desde a serenidade à mais profunda agitação, o que é que escolheste sentir agora mesmo?
Se é a quietude que vem do Ponto de Presença... que bênção, que sabedoria!
Se é confusão... ou medo... ou ansiedade... porque estás tu a escolher isso??

Se te sentes assim, provavelmente é porque estás a utilizar um ponto de referência «exterior» a ti.
Quem te faz sentir mal? Quem está a definir por ti, o que é mais apropriado TU mesma sentires neste momento?

Tu, grande Anjo aqui na Terra em missão de experiência radical, tens uma bússula interna que aponta para o teu objectivo principal - a fusão e a descoberta de TI. O incorporares o DIVINO que ÉS TU.

Se a referência que estás a usar é a última discussão com um familiar, com o patrão, com o banco, com um amigo, com «Deus», com a vida... o que seja, porque escolhes deixares-te impregnar por essa angústia, em vez de escolheres o Arco-Íris dentro de TI??

Respira... para apontares a agulha para o lugar certo dentro de TI, onde não há dor nem desespero. Onde a relva é macia e podes espreguiçar-te no calor e no amor que brotam de dentro de TI.

Lembra-te: o ponto de referência és TU. Lá dentro, muito dentro de TI.

Quando deixares de te importar com as percepções, análises, opiniões e acções dos outros, vais começar a deixar florir a Alegria dentro de Ti. Essa é a melhor sensação para saberes se estás bem focada em TI.

Quando te sentires fora de equilíbrio... seja qual for a razão exterior a TI, pára, respira, e redirecciona tudo para «Aquele» ponto muito sagrado dentro de TI.

Donde mais achas TU que pode vir a deliciosa e inabalável SERENIDADE??

sábado, 28 de novembro de 2009

Aprender... ensinando

Uma das coisas mais maravilhosas que nos acontecem como Professores da Nova Consciência, é a possibilidade sempre presente de aprender cada vez mais... ensinando.

Já se sabe que este novos Cursos são janelas de consciência que se abrem de súbito na vida, permitindo fantásticas e rápidas transformações, não só pelo que ensinam propriamente, mas pelo que nos propõem na prática. Já afirmei por várias vezes que nunca fiz cursos como estes, em que não é preciso tirar apontamentos nenhuns, pois o realmente importante fica indelevelmente impresso na nossa memória. São feitos para «sentir», não para «pensar», e isso marca uma diferença abissal. Por isso me apaixonei por estas matérias, e é um prazer fantástico poder partilhar estas inestimáveis ferramentas de nova consciência à superfície do nosso planeta azul.

Quando organizamos os cursos, começamos a sentir imediatamente as energias, os medos e ansiedades daqueles que vão estar presentes, pois há uma ligação invisível entre nós que vem muito simplesmente duma afinidade de «missão» aqui na Terra. Estamos aqui para nos lembrarmos uns aos outros o objectivo desta maravilhosa jornada. Uns ensinam lembrando, outros recordam ouvindo. Foi assim que combinámos.

E assim me tem sucedido durante estes dois últimos anos, pois sempre que faço um destes cursos ( e já são seis diferentes) não só repasso «a matéria» como encontro coisas sempre novas, que me chamam a atenção como se não estivessem ali desde o princípio. Está claro que há vários níveis de leitura em cada coisa que absorvemos, que só se revelam na medida em que «digerimos» cada passo do percurso do entendimento.

Mas desta vez na Colômbia, aconteceu-me uma coisa diferente. Bem sei que é um grupo especial, não apenas por serem todos licenciados (médicos, antropólogos, professores de «liceu» e professores universitários), mas sobretudo por serem todos «shaumbras» e muito bem «trabalhados». Fizeram comigo o SES, a Aspectologia e já vinham a trabalhar com o Dreamwalker da Ascensão. Não admira que estivessem sedentos do Dreamwalker da Morte, e também do curso da Nova Respiração.

Mal cheguei... entrei em «reboliço». As habituais angústias, desconfortos físicos, sensações de medo e de irritação. Tudo vindo nitidamente «de fora». Já sei reconhecer muito bem o que «é meu» do que não é. As noites começaram a ter sonhos muito vívidos e inquietos. Mas os dias eram fantásticos, pois dera início pouco depois de chegar, ao workshop da Respiração. Um curso tão simples... e tão profundo.

Comecei logo a seguir a acordar sistematicamente às 4.44 da madrugada, e depois de muita respiração, entrava directamente em «instrução». «Eu» estava conscientemente em seminário, noutra dimensão. E a «matéria» não estava nos channels do DWD, embora tivesse sido abordada «en passant» noutros lugares. Era tão importante, que mesmo de olhos fechados eu escrevia resumidamente os tópicos que me surgiam, para não me esquecer de nada. E claramente, era algo que eu devia partilhar com aquele grupo em particular, uma espécie de «adenda» ao Dreamwalker da Morte.

Foi uma experiência tão impactante no final do curso, que jamais a esquecerei. Quanto aos participantes, eu creio que podeis «sentir» também o que representou para eles todo esse extraordinário fim de semana prolongado, pelas palavras que me estão a enviar por mail, e que a seguir transcrevo.

Que bênção! Que experiência extraordinária! Que alegria imensa é podermos crescer juntos!
Meus queridos participantes, portugueses e estrangeiros, obrigada, mil vezes obrigada!

Comentários recebidos:
...aún muy movida y conmovida con toda la información, sentimientos, sensaciones y energías que se manejaron en el taller, puedo asegurar que ha sido una de las experiencias mas fuertes que he tenido en mi vida. (Y.B.)

Gracias por compartir tu sabiduría y tu presencia con todos nosotros. Gracias por todo lo que nos diste dentro y fuera de los talleres. Todo mi ser se siente inmensamente tocado y transformado por una de las experiencias que más lecciones de vida me ha dado, que me ha enseñado con una profundidad maravillosa lo que realmente la vida significa. (H.D)

Una experiencia unica en mi vida hasta ahora. Empezarán los resultados a evidenciarse. (S.G)

Un nuevo y potente paso para profundizar en mi auto-confianza y en mi maestria. Gracias! (JMM)

...tan intenso como enriquecedor, me ha permitido buscar una mayor expansión de conciencia y valorización de mi mismo y mi actuacción frente a esta etapa... (H.R)


MIL GRACIAS POR LA INFORMACIÓN. FUE UNA MARAVILLOSA EXPERIENCIA EL TALLER DE RESPIRACÓN. EL DREAMWALKER SUPERÓ TODAS MIS EXPECTATIVAS. SIN EXAGERAR HA MODIFICADO MI VIDA.
UN ABRAZO Y NUEVAMENTE GRACIAS...

Com «alunos» destes... qual é o Professor/a que não se sente nas núvens?

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Buenos días, Colômbia

Não chove em Bogotá neste momento, mas faz um calor imenso nos nossos corações.
Terminei o primeiro curso de Respiração e Compaixão aqui em Bogotá, Colômbia, e foi maravilhoso ver florir (mais ainda!) estes seres tão especiais e tão abertos.
Sinto-me privilegiada por poder partilhar estas maravilhosas energias com shaumbras de outro continente.
Ao conversarmos e rirmos uns cons os outros, descobrimos quão perto estamos no nível dos desafios espirituais que se nos põem neste percurso fantástico. E sobretudo quanto precisamos de partilhar regularmente aquilo que vamos entendendo e atravessando, manifestando e libertando. Falamos uma linguagem comum, temos desafios comuns, procuramos soluções tão idênticas quanto variadas. E a Respiração consciente é já tão básica nas nossas vidas, que nos parece impossível termos vivido tanto tempo sem ela.
Embora já praticantes activos da dita Respiração da Nova Energia, não deixaram de ficar deslumbrados e gratos com a incrível movida de energias, veiculada por este curso.
É... parace um cursinho inocente, e só no fim nos apercebemos do quanto fomos «mexidos». E eu que o diga, pois mesmo sem contar com o sonho do 11:11, tenho andado esta noites em grande alvoroço, recebendo instrução nocturna sabe Deus em que plano, e dando aulas complementares de Integração e de Dreamwalker da Morte, a estes mesmos alunos.
E começa amanhã o Curso do Dreamwalker da Morte, a Preciosa Jornada. Abrem-se aqui também novas janelas de consciência a níveis tremendos. Não me espanta que estejam por diante tantos níveis sucessivos de entendimento. Espanta-me é que sejamos capazes de os absorver com tanta rapidez. Sentimo-nos todos metidos num foguetão a quem acenderam os reactores e que agora partiu sem rota bem definida. Mas que vai atravessar a estratosfera e levar-nos às estrelas, já ninguém tem dúvidas!... E lá vamos nós, muito loucos, subindo descuidados e rindo de nós mesmos como crianças felizes.
E aqui estou eu, uma portuguesa de Portalegre, dando seminários da Nova Energia para participantes dos quatro cantos da Colômbia (só dois de Bogotá) e outro que veio de Barcelona, expressamente para estes cursos. Sim, não há mais fronteiras e «o mundo é como uma bola na mão duma criança...
Estes meus queridos participantes brilham já com uma luz inequívoca.
Quando é que terei o prazer de ver em Portugal, entre outras profissões igualmente importantes 5 médicos sentados à minha frente?
Acham que o mundo está na mesma?
Ponham os olhos aqui, em Bogotá, Colômbia! Qué chévere! Qué cambio, caray!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Estás a ser autêntico?

No decurso das contrariedades da vida, é que podemos aferir quão autênticos somos.
Isto porque «autêntico» não significa só «genuíno». Na Nova Energia isto implica absoluta confiança em SI mesmo.

Quando percebo que o meu lado humano (limitado) tem governado a minha vida, e que há mais de Mim que eu desconheço e que quero absolutamente saber Quem É, ser autêntico implica confiar inteiramente em MIM. Porque esse Mim que está envolto em névoas (aos meus olhos humanos) é que é o verdadeiro «pilar de autenticidade em MIM».

Ele não se abala com os meus sobressaltos na vida. Pelo contrário. Sorri apenas... e espera. O lado humano continua os seus jogos de esquecimento e limitações... e Ele/Ela está lá, pacientemente à espera para me abraçar. Ama-me e respeita-me incondicionalmente. Não acha bem nem mal. Simplesmente não me julga nem pelo que faço, nem pelos resultados obtidos. Posso até estar a lidar com a verdade... e não ser Autêntica.

Mas no dia em que eu decidir que já me diverti o suficiente neste campo de experiências já sem graça, eu posso ir sem medo ao Melhor de Mim e render-me ao Amor que Ele/Ela tem por mim.
E então a verdadeira Autenticidade surgirá de mim. Será uma água cristalina a brotar de MIM.
Será um manancial de Compaixão. Uma cascata de Riso e Travessuras. (Sim, que o Melhor que há em MIM, é como uma criança sequiosa de explodir em Vida e Descobertas).

Como sei que estou no rasto do meu Eu Autêntico?
Tudo tem de conjugar-se: o que eu sinto, o que eu entendo e acredito, e sobretudo o que eu expresso.

Não há mapas. Não há GPS para mostrar as encruzilhadas. Só há uma velha bússula encravada a apontar para o Centro. É por ali. Respira-se uma respiração de cada vez, como quem tira a água dum poço para ver-lhe o fundo. O Tesouro está lá... à espera.

Confia que vais chegar lá. Não hesites. Porque hás-de ter medo do «Melhor Que Há Em TI» ?
Trata-se de TI.... contigo mesma. Total e completa. E sábia. Mas tudo duma maneira muito nova. Quando começares a provar, a sentir, a cheirar, a ver e ouvir o Pilar de Autenticidade que há em TI, a Confiança total e inabalável em Ti, vai ressumar de ti com a força dum geizer de luz e de cristal.

Esquece as águas mansas. Cada inalação será um mar de Aceitação. Cada exalação um oceano de libertação. De tanta gratidão, o próprio Planeta Azul vai pintar-se de arco-íris só para Ti. Só para TI...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O que disse Adamus? A Experiência do Sonho 11.11.11.

A experiência colectiva do Sonho.

Estamos hoje no «portal» 11.11.11.
Muito interessante.
Cito Adamus:«Há um interesse significativo nestas coisas da data, por causa do alinhamento dos números. O que este alinhamento diz, é que a sua energia se move através dos números e da matemática dum modo diferente, do que o faria se eles não estivessem alinhados. Mas os números também já não são "factos"(coisas fixas e rígidas)».

Nenhuma referência sobre grandes «portais» que nos fariam desembocar em coisas misteriosas e ocultas, sobre as quais a nossa curiosidade fica logo excitada.

Adamus lança-nos hoje o desafio:
Ele vai fazer uma experiência hoje, connosco, nos nossos sonhos, em grupo e individualmente. A participação é totalmente voluntária.

Cito de novo Adamus:
Não quero dizer muito sobre isto, mas vamos hoje juntar-nos todos. Teremos a mesma experiência e muitas experiências diferentes. Vai haver um tema básico. Haverá um princípio, um meio e um fim. Haverá uma história no nosso sonho, e uma história dentro das histórias. Cada participante terá a sua própria experiência, mas também usufruirá da experiência grupal. Então, haverá dois sonhos dentro daquilo que parece só um sonho. Tereis a porção de sonho grupal e a porção individual.
Coloquem por favor papel e lápis na mesinha de cabeceira - não se esqueçam disso. Quando acordarem a meio da noite, ou pela manhã, escrevam de imediato o que vos surgir (antes mesmo de se levantarem para as necessidades fisiológicas, ou tudo se desvanecerá como habitualmente). Respirem fundo e escrevam só umas poucas frases sobre os vossos sentimentos mais importantes, as visões mais importantes e mais do que nada... a resposta à pergunta. Eu não disse "à pergunta que vai ser feita", simplesmente escrevam a "resposta".

Aqui temos pois um interessante desafio.

Abraço-vos agora, e espero encontrar-vos logo à noite nas dimensões oníricas, para essa experiência conjunta. Ela far-se-á ao mesmo tempo para todos nós, indiferentemente da zona do globo, da hora a que vamos para a cama e da hora a que adormecemos. O tempo é uma ilusão. O que interessa é unirmo-nos no «Agora», e esse... é intemporal.

Bons sonhos.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

O que disse Adamus? Resumo do 3º Shoud

Adamus mantém o seu novo estilo de interacção, desafio e encorajamento que iniciou com a Escola de Mistérios da Nova Energia.
Não se trata mais de uma hora de «falatório de instrução», mas sim de mensagens e sugestões de «trabalhos práticos».

Quem não está ainda a desenvolver o seu aspecto «Pakawha», é melhor que se decida a fazê-lo. Adamus insiste que é o início do trabalho com a Nova Energia, e se queremos entrar nessa aventura, mais vale seguirmos as suas «dicas».

O tótem, ou Pakawha, nada mais é do que um Aspecto nosso, criado por nós. É uma «extensão» da nossa própria energia, que ganha vida através de nós. Ele sugere que criemos um aspecto-animal, porque os animais não têm «esquemas», e comunicam-se connosco a partir do coração.
Trabalhar com a Pakawha, é dar-lhe tarefas energéticas e começar a observar o que acontece.
Sugestões:
-Colocá-la em «vigilância». Ela tornar-nos-á mais conscientes da entrada no nosso campo de energias externas.
- Acompanhar-nos nos nossos sonhos.
- Partilhar a respiração, para aprofundar a conexão com o Ser Interno..
- Acompanhar-nos nos exercícios de exploração interdimensional.
- Ajudar na expansão dos sentidos.
- Facilitar ou expandir energias.
- Ajudar na conexão com outros Aspectos nossos.
- Ajudar a expandir potenciais.
- Ajudar a expandir as nossas criações.
- Etc, etc. (Puxem pela imaginação)

Tomem nota do que acontecer com estas vossas criações, e lembrem-se de que a Pakawha pode mudar de aspecto, transformando-se noutra coisa. Eventualmente regressará ao aspecto original.

Exercício recomendado neste Shoud:
Respirar a Pakwaha para dentro do corpo. Dar-lhe a tarefa de contactar os desiquilíbrios potenciais a nível biológico, emocional e mental, e comunicar-nos qualquer alteração.

Nós somos «os capitães» do nosso navio. Precisamos ser firmes e precisos ao traçar a nossa rota.

Adamus insiste que confiar em si mesmo é a grande questão. Respirar e confiar.
Falou sobre os «factos». Os «factos» começam a não ser mais «factos» tal como os conhecemos, e portanto coisas fixas e limitadas. Ao desenvolvermos a consciência e ao expandi-la multidimensionalmente, os factos passam a ser multifacetados na Nova Energia. Ele alerta-nos para este novo desafio.

No shoud anterior levou-nos a libertar e contactar com os potenciais do passado. Desta vez fizemos o mesmo exercício com os potenciais do futuro. Mas estes são integralmente diferentes. Não têm que ser a «sequência» de certo modo previsível dum «destino» cármico, duma sedução de tendências passadas ou o resultado de energias de oposição. Os potenciais do futuro na Nova Energia, têm absolutamente a nossa essência, sim, mas são libertos de quaisquer limitações. Um exercício maravilhoso que nos vai libertar de muitos sistemas de crenças. Para reflectir com calma.

O seu conceito de «Deus» foi delicioso: «Deus é a acumulação de todos os potencias do passado e do futuro, menos...do presente. Porque no presente... o Deus és TU».

É desconfortável tanta libertação? É.... ou talvez não.
O conselho de Adamus: «Speed up and Breath» ( Acelera e Respira!)

Bons exercícios, Anjos-companheiros!

Saudações azuis, minhas e da minha Pakawha (Urso Polar Branco). Aloha!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Conheces o teu Centro?

Sente isto:

Quando iniciamos a Nova Respiração, verificamos imediatamente na prática que desconhecemos o nosso «Centro».

Sabemos os nossos dados biológicos de cor, peso, altura, cor dos olhos, «defeitos de fabrico», preferências, humores. Sabemos o que nos tira do sério, o que nos faz rir. Sabemos praticamente tudo sobre o nosso Eu Humano.

Mas sobre o nosso Centro... a nossa Essência... o nosso Eu Divino...nada.
Temos teorias. Deve ser «perfeito», «omnisciente», «omnipotente» imaginamos nós. Chavões antigos.(Quando Adamus disse que «omnisciente» e «omnipotente» é falso, até a mim me apeteceu atirar-lhe com um tomate à pinha. Puff! Mais tralha esotérica para o lixo... Adiante).

Dizemos a nós próprios que é LUZ.

Bem, isto é a palavra que empregamos porque não há nenhuma outra palavra humana que traduza e englobe a inocência, a sabedoria, a clareza e a sacralidade, aspectos sempre parciais daquilo que sentimos e percebemos (de modo abstrato) como «Divindade». E Luz, meus amados já é em si mesma a primeira «distorção» da Divindade, logo que passámos a Muralha de Fogo (a barreira natural entre Divindade e Dualidade). Luz e Escuridão em partes iguais.

Por eons de tempo explorámos a Sombra até à exaustão. Percorremos conscienciosamente toda a gama dos cinzentos e dos negros. Está feito. E tão bem feito, que mantemos até hoje, mal nos distraímos, tendências resvalantes para a escuridão. É claro que trabalhámos muito na Luz, também. Mas os traumas da Sombra tendem a prevalecer na nossa memória e na nossa órbita, roubando-nos alegria e realização.

Hoje porém, vejam, aquilo de que mais temos medo, é... da nossa Luz. A outra conhecemo-la bem. É uma indigestão familiar.

Mas a Luz quando se revela é um tsunami de amor, um terramoto de ternura e bençãos, um furacão de alegria que entra na nossa Vida e põe tudo de pernas para o ar.
E nós temos medo. Não estamos acostumados a tanto amor, tanta doçura, tanto bem-estar. Desconfiamos. («Amor» é uma palavra que na linguagem humana actual significa «manipulação», «roubo de energia», «abuso», «controle». Devia ser banida por exaustão).

Temos mais medo da nossa Luz, do que da nossa Sombra.

E a Nova Energia lança o desafio:

Quanto de Ti, da tua Essência Luminosa autorizas que se manifeste em Ti e através de Ti?

Quanto queres trazer à tua Vida? Que quantidade permites que se veja através de Ti?

Quanto queres conhecer de TI?

Por mim já decidi. Eu quero Tudo.

A cada respiração em direcção ao Centro, eu conheço mais de MIM. É só deixar ir... devagarinho.

Por enquanto são só silêncios, ou sussurros de risos cristalinos. Só sussuros de águas mansas.
Mas um dia eu vou chegar Lá. Ao Âmago.

Porque aquilo que eu mais quero agora é conhecer o calor que é só meu, a fragância única que Eu Sou, o Arco-íris de criatividade que se oculta em Mim. Eu pago para ver. Viva ou morra, eu quero ver a minha Luz. Apontei a bússula para o meu Centro, e cravei-a ali.

Não queres tu também conhecer a tua LUZ?
Como se faz? ... Uma respiração de cada vez... Uma respiração de cada vez....


Se isto faz sentido para ti, aceita o meu convite:

Iniciação à Respiração da Nova Energia - "Respiração e Compaixão"

Local: Carcavelos, 8 de Dezembro de 2009
Seminário da Torre da Aguilha
Horário:
9:00-9:30h - regularização das inscrições. (Preço: 60€)
9:30-17:00h- workshop com intervalo para almoço.
Inscrições e informações: 962857710
Trazer roupa confortável, manta e agasalhos.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Não queres deitar fora a Agenda «Salva Mundo»?

Quando nos permitimos libertar da «agenda salva-mundo», ficamos a arfar um pouco como um peixe fora de água.
Então já não é preciso preocuparmo-nos com os outros? Pensar nos outros? Servir os outros? Ora esta! Então tudo o que aprendi sobre entrega incondicional a serviço dos outros é para deitar fora?
Lamento, mas é.
Bolas... e isso não é um desmesurado egoísmo?
Não, não é.

Em 2000 anos de serviço aos outros, aprendemos uma coisa importantíssima: Servir os Outros. Está feito. Todos sabemos o que isso é. Aliás, aprendemos tão bem, que isso já vem impresso no nosso ADN. (...dos que andam nestas coisas, claro, pois que a maioria ainda está a agir por ignorância, sobrevivência ou crença na «obrigação». E está bem assim).

Uma das coisas com que a Nova Energia nos confronta, é justamente renunciar a salvar o mundo.
O mundo não precisa de ser salvo. Se ninguém é um Deus «escangalhado», isso significa que está no lugar certo a passar pelas experiências certas que escolheu para si mesmo. E sendo assim, é uma monstruosa falta de respeito interferir nas escolhas dos outros.

O facto das campanhas contra a fome, a miséria, o desemprego, a guerra, as crianças abusadas, as mulheres maltratadas, o cancro, o crime, etc, etc, não resultarem por mais dinheiro que se lhes dê, devia alertar-nos um pouquinho sobre o motivo real de tanta inoperância.
(Que Deus quer ser salvo das suas experiências? Lembram-se do escuteiro a atravessar a velhinha à força, por causa da «boa acção do dia?» Voilá!)

Então, podemos respirar fundo e pousar com elegância a nossa vontade de «mudar» o comportamento dos outros, mudar o seu pensamento, mudar as suas crenças, mudar os seus sofrimentos.

O foco da Nova Energia... sou EU. Chega de olhar para fora e emitir julgamentos sobre o que os outros fazem ou deixam de fazer. Eles estão entretidos com as suas criações. Não são boas nem más. São as DELES. (Quando ELES pedem ajuda... ah, isso é outra história completamente diferente.)

Se eu começar a olhar para MIM, e a perceber que sendo um Criador tenho capacidade de Escolha, eu posso começar DE FACTO a fazer algo por MIM... e implicitamente pelos outros.

Isto porque quando Eu descubro em MIM o modo de construir uma Nova Vida a partir de MIM...... eu CRIO neste mundo uma Energia Nova de Auto-Confiança no MELHOR de MIM... no Divino Precioso que Sou Eu em MIM. (Coisa que não havia antes no Planeta azul).

E quando um Ser (cansado, frustrado com a vida chata que inventou para si mesmo), descobre uma coisa realmente nova e prazenteira que alguém está a fazer por Si mesmo, um caminho mais simples de calcorrear, uma coisa que muda tudo e afasta liminarmente o sofrimento e as redundâncias da limitação geral, esse Ser pode sentir-se muito tentado a experimentar também. Pode sentir-se muito tentado a saber também.

Na verdade, transformar-me a MIM mesma num gerador interno de alegria, de abundância, de respeito, de amor e confiança, é assumir Tudo o que Eu Sou. Esta vida presente não tem outro sentido mais nobre nem mais sagrado do que descobrir QUEM SOU.

E isso...... é mais poderoso que um íman a atrair a atenção dos outros.

O segredo?
Uma respiração de cada vez... só para MIM. Só para MIM...

Lembra-te: Porque hás-de tu fazer algo... que não te faz sorrir???

sábado, 31 de outubro de 2009

Permites-te passar para lá do «Quanto baste»?

Quando nos sentimos num beco sem saída, ansiosos ou desorientados, já sabemos que isso são mensagens da mente, que bloqueiam toda a nossa criatividade e alegria de viver.

A mente «vive» a vida pelo q.b. (Quanto baste).

Sente isto:

Tens q.b. de amor na tua vida? (parceiro, filhos, amigos, colegas, vizinhos, etc)

Tens dinheiro q.b. só para ir «vivendo»?

Tens saúde q.b. só para evitares morrer já?

Só dás tempo q.b. a ti mesma, para cuidares de ti?

Porque escolhes apenas o q.b. ? Quem te prende?

A Vida dentro de nós não tem limites. Os potenciais são infinitos.
Diz Adamus que o nosso «quarto dos tesouros» está quase intacto. (Pudera... com tantos votos de pobreza e despojamento... Adiante.)
Queres partir sem usufruir do que é TEU?

Quando respiramos e convidamos o nosso Eu Divino a viver na nossa vida, acaba-se o q.b., o poucochinho, o «suficiente para». Escolheres «pouquinho» para ti, empobrece Todo o património humano, porque torna a energia da carência cada vez mais disponível para toda a gente. E já temos energia de miséria q.b. no nosso mundo.

Se ousares respirar e chamar o teu Divino, ele vai ser como um furacão na tua Vida. Vai desafiar as tuas crenças, deitar fora a tralha antiga, e à medida que soltas os velhos controles e ousas confiar nele - Tu -, abrir-se-ão perspectivas espantosas, com as quais nunca sonhaste.

Sente isso. Imagina isso.
A imaginação é um sentido Angélico, sabias? Como crês que se cria a partir do nada?

Sente.

Em vez de criares energia de carência para todos, que tal criares energia ilimitada de abundância?

Que tal teres mais amor na tua vida do que já sonhaste?
Que tal seres indecentemente rica?
Que tal proporcionares-te mais alegrias do que já experimentáste?
Que tal sentires-te bem no teu corpo, como nunca antes?

Que tal... escolheres ser LIVRE?

Respira e consente. Diz SIM à vida.

Respira e aceita... Respira e liberta...

Uma Respiração de cada vez... Uma respiração de cada vez...

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Quem disse que não podes escolher de novo?

Quem não ouviu a célebre frase «Escolhe, mas escolhe bem, porque vais ter de viver com isso até ao fim da vida»?

Esta frase foi aplicada até à náusea a propósito de amores românticos, da família, da carreira profissional, da compra de casa, dos amigos, de certas situações, etc, etc. É de facto uma crença mil vezes confirmada... reconfirmando despudoradamente as nossas limitações e impotências.
E aqueles que entram no mundo esotérico, adicionam-lhe gostosamente mais uma série brilhante de impedimentos: a fatalidade do Carma, da Numerologia, do signo Astrológico e outras que tais.

Um Mestre não está amarrado às suas escolhas, não impõe a si mesmo essa limitação. Lembrem-se, estamos aqui a fazer experiências, porque diabos não podemos criar e re-criar?

Quantas vezes escolhemos uma coisa hoje, e amanhã a nossa intuição nos diz que aquela experiência está feita e esgotada, e pode ser elegantemente terminada, deixando-nos livres para escolher de novo?

Um Mestre não teme ouvir o seu Eu Divino e seguir a sua Intuição, a sua Inteligência Criativa. Criar e recriar é a dinâmica da Vida.

Não se trata aqui, é óbvio, do «mudar de ideias como quem muda de camisa». Estamos a falar de escolhas conscientes, pois as que fazemos ao sabor dos desejos ou do medo são de facto como cataventos.

Um Mestre nunca erra, porque seja o que for que faça, fá-lo a partir do Centro de si mesmo. E na alegria da experiência, o Mestre pode constatar que prefere fazer doutra maneira. E escolhe de novo, sorrindo, de coração aberto.

As escolhas que nos deixam infelizes são sempre as escolhas da mente: frias e calculistas, analíticas, sintéticas, redundantes. (Claro, a mente é como o software dum computador. Só debita os parâmetros que lá estão metidos, não vê para lá do horizonte...não sente).

Mas o voo do Espírito, da Intuição, do Coração, é livre e prazenteiro. SENTE.

Quando achamos que estamos presos às nossas escolhas «desastrosas» por orgulho, por voto (votos são limitações, sabem?) por «obrigação», por rigor excessivo connosco mesmos... acaba-se a nossa alegria de viver e resvalamos pouco a pouco para a imobilidade... a estagnação... o rigor mortis...

Observo da minha janela uma borboleta voando no jardim. Avança, recua, pousa e logo volteia no ar. Quanta leveza!

Se eu escolher fazer assim e confiar absolutamente em MIM a cada passo do meu trajecto, posso fazer voos feéricos, desfrutando voluptuosamente a Vida.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O que é que escolherias, se não tivesses nada a perder?

Uma vez mais, se o teu coração dói, ou estás hesitante, confuso ou com medo de alguma coisa, o que é que escolherias se não tivesses nada a perder?

Embora muitas vezes as mudanças sejam difíceis para nós, a natureza do mundo é mesmo mudar e transformar. No entanto, como bem sabes, as coisas MAIS IMPORTANTES da TUA vida nunca mudam: a CHAMA da Presença dentro de Ti, lembras-te?, pois TU és a Fonte Primordial desse Fogo do Espírito.

Deixa-me pois sussurrar-te: Porque te agarras ao que temes perder? Uma pessoa? Um relacionamento? Uma situação? Uma crença? Um medo?

O que é que temes perder? Em vez de te agarrares ao ilusório... liberta-te completamente.

Não sabes que só deixando ir o velho, pode chegar a ti o novo? Como poderás encher a Taça de Água Fresca, se não deitas fora a água estagnada?

Tu és o Mestre. As energias estão aqui para te servir, não para te aprisionar.

Não sabes que o Espírito em Ti, -tu divino-, te ama a Ti -tu humano- incondicionalmente?

Psst! Ainda não estás cansado desse jogo?

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Calendário de Actividades até ao fim do ano 2009

Queridos Companheiros de Jornada,

Respondendo a alguns mails e conversas tidas com alguns interessados, aqui vai a lista das minhas actividades até ao fim deste ano.

Terminei este fim de semana mais um maravilhoso curso do Dreamwalker da Morte, com total entusiasmo por parte dos participantes com as suas inesquecíveis experiências nesta Precisosa Jornada. Foi, como sempre, um privilégio partilhar estes materiais da Nova Energia.

O curso vai ser repetido em Tomar dentro de 15 dias e as inscrições ainda estão abertas. Arranja-se hospedagem muito em conta em Tomar, com a colaboração local da minha amiga e professora também do Instituto Shaumbra, Tânia Castilho. Podem contactar-me directamente para quaisquer esclarecimentos, através do telefone 962857710.

Calendário de Actividades:

6-7-8 Novembro - Dreamwalker da Morte - Tomar.

19 Novembro - Respiração e Compaixão - Bogotá, Colômbia

20-21-22 - Dreamwalker da Morte - Bogotá, Colômbia

4-5-6 Dezembro - Dreamwalker do Nascimento - Portalegre - (1º Curso em Portugal)

8 de Dezembro - Respiração e Compaixão - Lisboa

12-13 de Dezembro - Respiração e Integração - Portalegre

Data e Local a anunciar - um fim de tarde entre as 18 e as 20h para partilha de uma sessão de «Perguntas a Tobias» sobre Alimentação na Nova Energia.


Brevemente darei mais detalhes sobre os Cursos. Os interessados podem contactar-me directamente para o telefone acima indicado.

Cursos de SES(Sexual Energy School), Aspectologia e Ascensão serão programados para o primeiro trimestre de 2010.

Doce abraço,

Placidia

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Estás Pronta para avançar?

Sair da zona de conforto e dispôr-se a avançar, aconteça o que acontecer, pelos caminhos da Nova Consciência, é como saltar de olhos fechados de um penhasco sem lhe conhecer o fundo. Tudo o que se sabe é que hão-de nascer-nos Asas nas costas... ou morremos.

Ao longo dos séculos, todos quantos entraram nas Escolas de Mistérios sabiam que havia um «antes» e um «depois», passado que era o vão da porta da entrada. Havia mesmo quem colocasse uma advertência no umbral do género «Entrada sem Retorno» ou pedisse perdão ao seu discípulo por acordá-lo. (Filhos da Ciência, perdoai-me por vos acordar, vós mo pedistes. Como quereis que alguém saia do sono sem o sacudir um pouco? - Tratado de Alquimia, Solazaref- Introitus ad Philosophorum Lapidem).

Não se pode desfazer o feito, desaprender o aprendido, reclamar ignorância quando o caminho do conhecimento foi trilhado. Quem quer regressar às trevas quando conhece a luz?

Passada a etapa dos Grandes Mistérios, abre-se um caminho Novo. Não há mais véus nem mistérios, nem mestres nem gurus. É a etapa da Graduação. Tudo o que precisas está dentro de ti, agora. O mapa do caminho és tu.

Esquece os rituais. Só há um Ritual agora, o derradeiro: saberes Quem ÉS ou morreres. É o grande ritual da Nova Respiração.

A cada respiração invocas-te a TI mesmo do esconderijo onde te meteste, convocas a Tua Presença Preciosa, o Anjo de Fogo em TI a manifestar-se em Ti e através de Ti. Tu és Deus também. Um Criador.

Ninguém disse que o caminho é fácil, e se é certo que não se pode recuar, também é certo que se pode estagnar. Aí nos conduziram as rezas e os mantras, as meditações, os rituais e as celebrações. Um grande lago luminoso e manso... mas incrivelmente redundante. Durante 300 anos andámos às voltas sobre nós mesmos.
Mas agora abriu-se a Última Porta. Estás pronta para avançar?

Respiração a respiração (consciente) constrói-se o elo perdido que nos liga a NÓS.

Que Flor Sou Eu que eu desconheço? Que fragância se evola de mim quando sou NÓS, Eu Humana e Eu Divina, dançando juntas ao ritmo da Respiração?

Respira e SENTE.

A mente não sabe sentir. Tens de procurar aquela parte em ti que SENTE. Ela está lá, à tua espera. Aquieta-te, fecha os olhos, respira docemente só para ti, e sente. Abre-te, expande-te. Não sabes como? É fácil: ESCOLHE. Escolhe sentir. Escolhe respirar. Escolhe integrar. Escolhe expandir. Escolhe VIVER.

Se uma vozinha dentro de ti diz «escolho sim, MAS...» já sabes, é a mente. Manda-a pastar caracóis, ou então que vá ter com o Anjo dentro de ti, pois Ele tem toda a paciência do mundo para as histórias da mente. Mas que tu, minha cara, estás ocupada a descobrir Quem És, e não tens tempo para engonhar. Comigo resulta sempre. Descobre tu o teu método.

Fazer a Nova Respiração, é um caso de AMOR. Apaixonar-me por mim.
Apaixonar-me por cada célula biológica, por cada osso, por cada unha do pé.
Apaixonar-me por todos os meus sentimentos e emoções.
Apaixonar-me por todos os meus pensamentos, (foram-se somando e adquirindo ao longo de eons, lembras-te?).
Apaixonar-me por tudo o que eu sinto e sei e experimentei.
Apaixonar-me pelo Anjo que eu fui lá na Casa do Um, há muito, muito tempo atrás (
muito menos inocente e estático do que penso. Lembras-te?).
Apaixonar-me por todas as minhas vidas passadas e experiências e jogos, derrotas e celebrações. (
Lembras-te?). TUDO isso... SOU EU.

Apaixonar-me por MIM. Ter a coragem de chamar tudo o que é MEU, incluindo tudo o que EU FUI, antes de começar esta jornada de limitação. Não te lembras? Não faz mal. Já há quem se lembre, e porque viémos juntos para aqui, podemos relembrar-nos uns aos outros como foi.

Estás Pronta para avançar? Para descobrir?

O que é que te impede de avançar por aí? O que escolhes? Avançar ou Estagnar? Contrair ou Expandir?

Ps- Porque é que achas que o Saramago abriu a boca para dizer «coisas»? É claro que está a apanhar os «ventos da mudança». Não é ele um extraordinário Criador? Alguém tem de abrir o «furúnculo», mesmo que seja com lancetadas toscas. Vejam-se as mentes «enquistadas» nos velhos pensamentos: os jeovás, os adventistas, os judeus, os católicos... os muçulmanos. 5000 anos de histórias.
Mal comparando é claro, faz-me lembrar os doentes que tomam o mesmo remédio há 40 anos. Porque carga de água é que ainda não estão curados???

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Estás a dizer sim à Vida?

Se estás confuso ou angustiado, se tens o coração partido, se a tua situação parece insolúvel e sem qualquer esperança... RESPIRA conscientemente.
Respira só para ti. A sós CONTIGO.
Convida o teu Aspecto Divino a vir «aqui abaixo», e a estar presente, pois ele está desejoso de saber como é estar aborrecido, ou triste, ou alegre, ou eufórico, pois para Ele são apenas «experiências» que tu, «aspecto Humano» inventas, nem «boas» nem «más» - coisa que Ele não entende de todo.
Para ele, estares «chateado» numa fila de carros é tão excitante como dares uma boa gargalhada com uma boa piada. São apenas «experiências» que Ele está encantado por partilhar, porque te ama incondicionalmente, sem te julgar nem te querer transformar.
Pensavas que Deus é «Todo-Sapiente?» Não é. Tu, o Deus-Humano sim. Porque a cada solavanco ou a cada salto de alegria, somas ao teu acervo de experiências mais um novo «quantum» de consciência, uma coisa que ainda não existia, antes de tu a inventares e experimentares.

Tu és um Criador brilhante, tão brilhante que inventas as mais mirabolantes situações para experienciares toda a gama das limitações de consciência, bloqueios energéticos e humanos. Sim, tu escolheste cada experiência, cada desafio, cada dor e cada alegria para conheceres por dentro de ti todas as facetas possíveis desta experiência humana em que te envolveste desde há eons de tempo.

Se tu já entraste em contacto com a Nova Energia, entraste seguramente na senda da lembrança progressiva de Quem És. A esmagadora maioria dos humanos ainda está a passar pelas experiências que tu já puseste de lado há muito tempo atrás. E está bem. Lembra-te do teu percurso e das tuas descobertas progressivas. Como não honrar profundamente os outros por estarem agora a descobrir o mesmo? Ninguém é um «Deus escangalhado», nem quer ser salvo das suas experiências.

Mas à medida que tomas consciência do percurso desde que saíste de Casa há eons de tempo, sabes perfeitamente que já não precisas mais de estar por «cá». Podes ascender quando quiseres. Já experienciaste tudo o que havia para experienciar, do «mais claro» ao «mais escuro», já percorreste toda a gama das limitações, sentiste todos os sentimentos possíveis, dos mais sombrios aos mais luminosos. Já não tens «carma» nem «signo astrológico» que te prendam. Estás livre.
E olhas para esta encarnação seguramente com outros olhos. Vieste para aqui nesta época, com o potencial da emergência da Nova Energia e dum salto quântico de consciência na raça Humana. Os quais aconteceram MESMO, como sabes.
Portanto, esta encarnação, além de ser potencialmente a tua última na Terra, se assim escolheres, é muito provavelmente mais uma jornada de «celebração» da vida do que outra coisa.

Se ainda estás «enrascado» nos processos humanos que inventaste para te entreteres até chegares aqui, tudo bem. Como sabes, a partir de agora podes permitir-te escolher uma Nova Vida.
Por isso te pergunto: Estás a dizer sim à Vida?

É que esta perguntinha inocente, tem muito que se lhe diga. Se não tens bem a certeza, é urgentíssimo que faças o ponto da situação. Estás a escolher viver ou «sobreviver»?

E a propósito:
Muitos de nós estão a passar por essa aferição agora mesmo. E alguns - com quem tenho partilhado estas sensações - dizem-me que entraram em «crise» durante uns dias e depois sentiram claramente que morreu neles um «velho» humano e ressurgiu uma força nova, tal como se tivessem re-encarnado um outro Aspecto seu neste mesmo corpo e nesta mesma vida. E que esse recém-chegado à sua vida está a querer tudo diferente.
Alguém aqui percebe o que eu quero dizer? Está alguém a passar por esta experiência, ou estou a falar para as núvens?

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Respiração - A deliciosa ferramenta da Nova Energia.

As coisas mais simples são muitas vezes as mais importantes na nossa vida. A «ferramenta» por excelência da Nova Energia, é a Respiração.
Grandes Mestres do passado, especialmente no Oriente, ensinaram vários tipos de respiração e todos sabem quão importante ela é, muito simplesmente para... manter a vida. Paul Brunton, um contemporâneo de Blavatsky e de Alice Baley escreveu um livrinho intitulado «O caminho Secreto», que foi meu «livro de cabeceira» durante vários anos. Ele enfatiza as coisas que me eram muito caras na altura: a meditação diária, a técnica para o repouso mental, o exercício respiratório para controlar os pensamentos. E as minhas meditações eram muito profundas, com maravilhosas visualizações e muitas, muitas «mensagens internas». Sem dúvida. Mas...

Quando ouvi falar pela primeira vez da «Respiração da Nova Energia», pensei imediatamente: lá vem mais... do mesmo. Técnicas e mais técnicas. Mas como eu me tinha deparado com um mundo de informação genuinamente NOVO, senti que tinha de perceber do que se tratava, uma vez que era tão realçada a sua importância. E tal como S.Tomé... fui ver para crer. Sim, fui aos Estados Unidos conhecer Norma Delaney, a pessoa que divulga essa Nova Respiração. E só então percebi a diferença.

A partir daí, feita a preparação individual necessária, tornei-me Professora da Nova Respiração, tendo realizado já vários cursos de introdução à Respiração (Respiração&Compaixão) em vários pontos do País, e tendo até organizado já um seminário aqui em Portugal com a própria Norma, que foi uma coisa que até hoje ninguém esqueceu. Apareceram cerca de 50 shaumbras de vários países e continentes, e para minha grande alegria... aí uns 26 portugueses.

Mas afinal o que é essa Respiração?
É tudo menos a «meditação» nos velhos moldes, a tentativa do «repouso mental» e do «controle» dos pensamentos. Eu já era «craque» nisso tudo.

Trata-se de SENTIR.

Na Nova Energia trata-se muito simplesmente de convidares a parte Preciosa e Sábia de Ti, a fazer parte da tua vida.

Para minha surpresa, bastam duas ou 3 respirações conscientes, agora, para sentir imediatamente o «repouso» da mente e o abrandar da corrente dos pensamentos. Sim, não foi à primeira nem à segunda, pois tive de deixar de lado todo o meu anterior processo de entrar em «meditação», no qual me senti tão confortável, durante muitos anos. Estas coisas só se conseguem... fazendo e fazendo de novo, uma e outra vez. Mas aprende-se muito rapidamente, porque não há «técnicas» nenhumas.
Sim, nos cursos nós damos umas tantas «dicas» que ajudam muito a acelerar o processo, mas é tudo muito pessoal e intuitivo. Também ajudamos as pessoas a perceber onde é que bloqueiam a sua respiração... um jogo muito, muito antigo e inconsciente que elas fazem, para poderem continuar a brincar ao «jogo da limitação». Estes Anjos criativos que somos nós, chegamos a inventar doenças para nos impedirem realmente de fazer esta respiração milagrosa. Vejam a Asma por exemplo. Um impedimento absolutamente brilhante!

O que acontece quando um ser se recusa a respirar? Está a dizer à sua biologia que está pronto para «partir», de duas maneiras muito subtis. A primeira «não escolhendo conscientemente» viver, e a segunda dizendo ao cosmos o famoso «nim», nem sim, nem não, que permite que atraiamos ao acaso todas as energias «nim» que gravitam à nossa volta, as quais tendem a seguir o caminho mais fácil: deixar degradar a nossa biologia, a ponto de despoletar o «gatilho» do processo da morte.
Sim, se as energias se vão estagnando cada vez mais, por falta de estímulo consciente, podem facilmente atingir aquele ponto de não-retorno que nós, Anjos, inventámos com todo o brilhantismo, para nos ajudar periodicamente a libertar-nos do peso da biologia. Estamos a dizer ao cosmos... (mas qual cosmos?!) estamos a dizer a NÓS mesmos, Novos Deuses, que esta encarnação já chateia e estamos prontos a re-inventar um novo jogo.
Lembrem-se da INÉRCIA da matéria e do seu incrível poder de atracção. É para lá que resvala Tudo, quando não há estímulos. Inexoravelmente para o repouso, «o eterno repouso». Vêem?

Voltemos à Nova Respiração. Mas antes vou relembrar uma pequena história muito instrutiva.

Um aspirante a Discípulo, depois de muito calcorrear o mundo, chegou finalmente à cabana dum Mestre que, dizia-se, aceitava ainda discípulos. Muito esperançoso, bateu-lhe à porta.
O Mestre ouviu o seu pedido e convidou-o para um passeio silencioso ao longo da praia, não longe da sua cabana. E fez-lhe uma pergunta: Qual é a coisa que tu mais queres na tua vida?

O aspirante a discípulo respondeu: Alcançar a Sabedoria.

O Mestre entrou na água e chamou-o para o seu lado. Fê-lo ajoelhar-se no mar e de repente meteu-lhe a cabeça dentro de água e manteve-o aí, segurando-o com força pelos cabelos. O discípulo aguentou o estranho «ritual» o mais que pôde, mas por fim começou a esbracejar, no limite do fôlego. O Mestre puxou-lhe finalmente a cabeça para fora de água e perguntou calmamente:
-Quando estavas com a cabeça dentro de água, que é que tu mais querias na vida?
-Ar, Mestre, ar!!, retorquiu o discípulo.
-Já vês. Quando quiseres a Sabedoria com a mesma força com que querias o ar... ela virá até ti, sem o menor esforço.

A finalidade da Nova Respiração é querer TANTO conhecer e render-se ao EU Divino em si mesmo, como respirar o Ar da Vida. E para isto não há fórmulas nem técnicas. Trata-se de encontrares o «Ponto de Presença» em ti, onde descobres um calor novo que te faz apaixonares-te por Ti mesma. Um ponto em que não te basta invocares essa Presença, é preciso descobrir que se não deseja mais nada nesta vida senão isto: Saber «Quem Sou Eu», que flor rara e magnífica habita em mim, que eu ainda não conheço. Que capacidades e dons tem esse Ser Único e brilhante, que Sou Eu, despida de quaisquer limitações. Convidá-lo a manifestar-se em mim e através de mim, com a força devastadora do Querer. Olha, tem de dar vertigens.

Os Mestres «Ascensos» libertaram-se da sua biologia para que esse «lastro» não os impedisse de ascender e integrar o Espírito. Mas agora é um Tempo Novo, um supremo desafio: deixar que o Espírito desça à biologia e ande sobre a Terra, respirando, cheirando, vendo e ouvindo, sentindo o toque das mãos e o gosto da fruta madura. Trata-se mais de Mestres «Descensos» agora. Durante eons, «protegemos» o Espírito da rudeza da matéria, mantendo-o à distância e impedindo que Ele experienciasse através de nós os dilacerantes contrastes da limitação.
Mas agora sabemos que Ele não deseja senão «incorporar» verdadeiramente em nós, pois toda e qualquer experiência é um acto criador que Ele quer conhecer na integridade. E na verdade, para a pureza desse Eu Divino, que não julga nem condena, nem quer curar ou mudar nada em nós, tudo o que fazemos, absolutamente tudo, é perfeito e magnífico. Trata-se de atingir a verdadeira Completude: ser um Espírito que é Homem e um Homem que é Espírito, andando sobre a Terra.

Agora é possível. Chegou a Hora.
Estás pronto a respirar para VIVER? Ou só para sobreviver?

A escolha é tua. O Espírito está impaciente para vir a ti, excitado com as potencialidades deste Novo Tempo. Atreves-te a deixá-lo entrar em Ti?
Fácil... Uma respiração de cada vez... Uma respiração de cada vez.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Quem Cria a Tua Realidade?

Quem cria a tua Realidade?
Ainda achas que é o teu patrão? A tua família? Os teus amigos? Os teus amores? Os políticos que nos inventaram a «crise»? O empregado mal disposto no super-mercado? O estafermo que te deu uma «panada» no carro?
Bem, Placidia Maria, pára, escuta e olha. O «Criador» és tu. Quer seja algo mental, emocional ou físico, o «Criador» és sempre tu. Escusas de apontar o dedo a quem quer que seja. Tu estás SEMPRE a escolher tudo o que te acontece. Já renunciaste ao carma, ao signo astrológico, aos amuletos de cristal, às rezas e aos mantras, entre outras muitas coisas. Estás por conta própria.
-Como assim?! Fui eu que escolhi a panada no carro?
-Foste. Ou melhor, não escolheste. Escolheste «não escolher». Porque se estivesses «dentro de Casa», no «Ponto de Presença*», no «Momento do Agora», tinhas escolhido conscientemente outro potencial para a tua realidade, logo que saíste de casa. Elementar, meu caro Watson. Assim, estando permeável a «qualquer» potencialidade, colocáste-te no lugar e hora certas para interagir com alguém que receava -e portanto atraía- essa mesma potencialidade.
-...(suspiro)... Tenho que começar a levar essa coisa a sério.

Quem é que está a criar a TUA Realidade?

Quando aceitares que és a DONA da tua Vida, dona de todo e qualquer aspecto das tuas criações e experiências, quando perceberes que és MESMO a criadora da tua realidade, e nunca uma pobre vítima das circunstâncias, sejam elas quais forem... estarás finalmente a deixar as tuas próprias pégadas de luz na estrada da vida, como um Novo Mestre, na Nova Consciência.

Portanto, a QUEM vais deixar a responsabilidade de criar a TUA VIDA?


*O «Ponto de Presença», é aquele espaço que se atinge dentro de nós, depois de algumas respirações conscientes. A quietude é essencial para reconhecer que estamos «lá». Sei que estou lá porque sinto uma espécie de mudar de dimensão... (Sabem aquela sensação que ocorre quando olhamos fixa ou vagamente para qualquer coisa, e sentimos uma coisa nos olhos, uma espécie de «desdobrar da visão»? Bem é uma coisa parecida, muito real, mas por «dentro». Normalmente começo a sentir logo em seguida uma pressão-dor no meio das sobrancelhas). Sim, pode ser o 6º chacra a abrir, mas isso não é minimamente o objectivo da minha experiência. É que nesse ponto, tudo o que eu mais quero é conhecer «mais de Mim», aquela Preciosa Presença que eu sei que Eu Sou, a Belíssima Rainha do meu palácio interior. Quando começo a respirar conscientemente e a sentir que o ar circula por todo o corpo como uma espécie de brisa que vai e vem, trespassando cada célula e até ventilando por dentro dos ossos... esse é sem dúvida o Ponto de Presença em mim. Conseguir ficar lá cada vez mais tempo, é o meu objectivo agora. É que de «lá» vem uma amor inexplicável por Mim, uma alegria rara e funda. Pena é que seja ainda tão breve. Mas sei sem sombra de dúvida, que continuando a desbravar este caminho, eu hei-de chegar a conhecer-ME .

sábado, 10 de outubro de 2009

A Zona de Conforto

Pelos mails que tenho recebido, confirmo a minha impressão de como é difícil sair da «zona de conforto». Eu própria me debato com esse «travão» ancestral, gerido pelo medo, em muitos aspectos da minha vida. Mas estou mais desperta para os meus próprios «jogos», vendo com mais clareza os jogos dos outros. E digo isto com muito amor, pois já não me salta com tanta facilidade o reflexo automático da crítica. Já consegui «amansar» um pouco os ditos automatismos, e reporto-me mais vezes à «sensitividade», que me mostra quão encerrados estamos dentro das nossas «caixas».

Sabem o que são as «caixas»? Explico.
Tobias diz que vivemos metidos em caixas. O cérebro, claro está, mora na «caixa» craneana. Mas nós vivemos em caixas(as casas), dormimos em caixas, comemos a comida que vem nas caixas, saímos da casa-caixa metendo-nos numa caixa que anda para baixo e para cima. Em seguida entramos numa caixa com rodas que nos leva à caixa onde trabalhamos, a olhar para uma caixa, depois de deixarmos os filhos na caixa. E por aí fora. Isto faz sentido?... Para mim foi uma martelada no toutiço, com vossa licença.

Pois. As nossas caixas.
As nossas caixas dizem-nos que não é seguro sair para fora delas. Mas se não ousarmos abandonar a quadratura (ou caixificação) dos nossos pensamentos e das nossas acções, como diabos vamos andar para a frente e descobrir que coisa é esta da Nova Energia, que é tudo... menos caixas??!!

Amados, bem diz a Norma Delaney (a drª da Nova Respiração) que não há «deuses escangalhados». Daí, a consciência nova da Nova Compaixão: aceitar incondicionalmente os jogos dos outros, porque são apenas isso mesmo: experiências de LIMITAÇÃO. Sem julgar, sem querer modificar, nem ensinar, nem catequizar, nem curar and so on, observar apenas a imensa criatividade de cada um no reino dos jogos das limitações. Ninguém, absolutamente ninguém, é um deus escangalhado. (Já pensaram nisso? Dá logo um «nó» na mente, não dá?)
Mas também, por profundo respeito por nós mesmos, não é necessário entrarmos nesses mesmos jogos, se assim escolhermos.

Adamus é menos diplomático. Já não tem paciência para os deuses que acham que estão limitados (quanto mais escangalhados!!).
Quando pergunta directamente a um cristão qual é o seu «problema», ouve atentamente a resposta e diz: «Bullshit!», ri-se na nossa cara sem qualquer sombra de ofensa e depois passa a outro. É verdade que ele se diverte um bocadinho à nossa custa, mas não faz mal. Havemos de aprender a ultrapassar as nossas caixas. Também, se ele não nos pusesse o espelho da nossa «bullshit» à frente do nariz, quem é que nos fazia a caridade de nos dizer essa verdade?

A zona de conforto, ou caixa, está sempre a pôr-nos o tal travão.
Acho que o mais difícil mesmo, é identificarmos o automatismo que nos puxa de imediato para as protectoras paredes da caixa. Quando menos damos conta... já lá estamos. Mas à medida que o tempo passa, ficamos mais (d)espertos.

Os pioneiros não têm zonas de conforto, a não ser o mergulho na sua auto-confiança. Onde mais havia de ser?

A caixa corneana, oops, craneana, fica toda aflita. Mas que diabos, chegou a hora de sairmos das nossas caixas.

Lembram-se da frase lapidar do guerreiro que sente em plena batalha, o suor de medo da sua própria «caixa biológica»? Aqui vai ela:

Porque tremes, carcaça?

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A Ilusão da Asa Quebrada - (Abundância)

Humanos-Divinos em «construção»... os Novos Mestres...

A falta de abundância é uma das ilusões que mais nos amarga a vida e nos faz desiquilibrar rapidamente para a sensação de impotência ou bloqueio. Comecei a chamar-lhe o «Sindroma da Asa Quebrada». «Sindroma» porque é um conjunto de sintomas redundantes que nos bloqueiam a mente, nos dão a nível físico as popularíssimas «borboletas no estômago» e a nível emocional uma descarga biliosa de medo. E da «Asa Quebrada», porque como Novos Mestres, era suposto desfraldarmos as Asas de Fogo em toda a sua magnificência, assumirmos plenamente Quem Somos e não ficarmos coxos (ou murchos?) duma delas, por causa dos nossos próprios jogos.

Exactamente, por causa dos nossos próprios jogos. Que jogos são esses? Fundamentalmente o eterno jogo da limitação. Não foi isso que nos entretivemos a fazer durante eons de tempo? Quanto tempo mais vamos continuar a deixar a mente (o instrumento da limitação) comandar a nossa vida? De tanto pensarmos que tudo é difícil, o medo da carência «enferrujou» o nosso sistema de manifestação criadora. É certo que estamos a desbravar este caminho da Nova Maestria, e a tentar perceber onde foi que colocámos essas «minas» de auto-sabotagem, que agora nos rebentam na cara com tanta arrelia, mas nem sempre é fácil. Algumas dessas «minas» já foram decifradas (o medo do "mau uso", a crença de que os "ricos não entram nos céus", de que é preciso "trabalhar no duro" para ganhar dinheiro, o jogo do «just enough», os inúmeros votos de pobreza desta ou das vidas passadas, o estafado «não mereço», o jogo do eremita e do despojamento total). Enfim, toda essa tralha.

Não me canso de citar Kuthumi:
«Os humanos adoram ter problemas».
«Tu não tens problemas, só estás aborrecido».

É difícil quebrar o hábito ancestral de deixarmos a mente «fazer o retrato completo da coisa». Ela adora ruminar sobre as hipóteses de solução, usualmente para nos fazer saber que estamos num beco sem saída, que não há soluções lógicas à vista, que a coisa está mesmo preta ou, resumindo tudo, que estamos fritos. Reconhecem este disco quebrado? É a mente.

A solução brilhante do Espírito vem donde menos se espera, é uma luz que se acende no escuro e nos enche de alegria. Não devia ser sempre assim com os Novos Mestres? Devia, mas obviamente, ainda estamos com o «Sindroma da Asa Quebrada».


Quando me apanho a mim mesma em «curto«circuito», repasso logo que possível as Novas Verdades:
Os jogos que eu jogo... não são Eu.
Os Mestres «sentem»... não «pensam».
A Abundância é meu direito natural, como Novo Deus que Eu Sou.
Como Deus Criador que Eu Sou, eu criei o problema e a Solução.
Tudo está bem, mesmo o que parece mal.

E volto a Kuthumi:
«Solução número UM para os problemas humanos: Cala-te e Respira!»

Respirar é e será sempre a verdadeira solução número Um. Através da Respiração Consciente, convidamos o nosso Eu Divino a fazer parte da nossa vida. E aí, sim, as soluções brilhantes podem começar a aparecer. Já viram algum Deus preocupado com a sua conta no banco?

Quantos jogos estou disposta realmente a deixar de jogar?
Quanto do meu Eu Divino eu permito hoje que se manifeste em mim e através de mim?
Quanta «conversa» da mente estou disposta a calar, para ouvir a voz do meu Eu Divino?
Qual é a minha prioridade? Convidar o Divino para a minha vida e entregar-lhe a solução criativa das dificuldades, ou jogar o delirante jogo «Tadinha de mim, não vejo como», até à náusea?

Quanto do teu tempo diário empregas a convidar o Teu Eu Divino para a tua Vida?
5 minutos? 20? Já vês. E queixas-te de teres a «Asa Quebrada«?
Olha, cala-te... e Respira!